quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Harry e Sally, Natal e minha Avó

Quem já assistiu Harry e Sally? Eu já, várias e várias vezes. Começa que eu a-do-ro a Meg Ryan e o Billy Crystal, então é um dos filmes que conheço de cor.

Bem, na verdade, estava pensando em uma das conversas deles no filme. É sobre o final do ano e essa temporada de feriados e dias santos. Sally diz, no filme, que são vários suicídios. Não sei se é verdade, se, de fato, o índice de suicídos aumenta, mas o que sei é que o Natal, principalmente, me traz lembranças da minha avó (a dos posts).

Minha avó fazia as árvores mais lindas que já vi na vida. Em torno de 3 metros de altura, sempre, com decorações que foram passando de geração em geração, incluindo um presépio de porcelana (acho!) e várias bolas lindas, leves, frágeis... Nós (as crianças) ajudávamos (e quebrávamos mais uma ou duas bolas) de vez em quando e, depois, ficávamos encantados com os presentes que iam aparecendo.

Sempre tinha pra todo mundo.

A noite de Natal já teve de tudo. Inclusive um primo vestido de Papai Noel, correndo pelo jardim depois de colocar mais alguns presentes debaixo da árvore. Acho que na casa da minha avó já comi de todas as comidas típicas natalinas... A maior parte feita pela minha avó. Sempre em torno da meia-noite, sempre numa sala de jantar que só era utilizada nessa época do ano.

Não teve árvore no último Natal em que passamos lá, alguns meses antes dela falecer. Não teve presépio, não teve enfeites natalinos. Para mim foi um marco. Eu sabia que a vida nunca mais seria a mesma e eu entendi porque essa época acaba sendo triste.

Ano Novo, para mim, sempre foi mais tranqüilo.

Mas, o Natal da minha avó...esse sim, faz falta... Mas, ficam as lembranças de todos aqueles que passamos lá, com ela coordenando tudo e todos, fazendo tudo pela "prole".

O Natal é dela.

A Páscoa é da minha mãe.

Mas essa é uma história para outro post.



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