sábado, 28 de março de 2009

A Chegada do Colo

Estava devendo este post desde que voltei, mas é que é difícil descrever o que foi o meu final de semana em Buenos Aires.

Primeiro que fiquei na casa da dona do gatil. Então vi os filhotinhos de duas ninhadas recentes fazendo aniversário (uma ninhada completou um mês de vida e a outra completou dois). Fora que o Colo é ainda mais lindo e apaixonante ao vivo e a cores... Um gato doce, carinhoso, maravilhoso em todos os aspectos.

Os outros gatos de lá são igualmente sensacionais. O Marci, particularmente, é um encanto, brinquei que ele parecia um gato-cachorro. Sério. Ele faz festa para ganhar carinho. Fiquei apaixonada por ele, mas ele é do gatil e já fiquei sabendo que ele, mesmo depois de se aposentar, vai ficar no gatil e ponto. Na verdade, queria levar todos para casa. Inclusive os filhotinhos de um mês.

Claro que fiz as coisas de turista, passeei (a gripe suína nem tinha começado), comi a batata frita mais gostosa da minha vida, encontrei pelo faro (a única coisa que explica) uma starbucks onde degustei um caramel macchiato. Mas, o ponto forte da viagem, foram os gatos. Vi os bebês menores aprendendo a andar, a sair do conforto da cestinha. Vi os gatos mais lindos, fofos, carinhosos do mundo.

E, além de tudo, fui muito, mas MUITO bem recebida. Fui muito bem tratada, mesmo sendo estrangeira, mesmo sendo brasileira, mesmo sem falar o idioma. Definitivamente, quero voltar à Argentina, conhecer melhor o país e visitar os amigos que tenho por lá.

Deixa só passar a gripe suína...

PS: Comecei este texto em março e só terminei agora (15/07/2009)...que vergonha!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Almoço Sem Sorte - Momento de Indignação

Hoje resolvi almoçar sentada na minha mesa de trabalho. Confesso que foi pura preguiça. Podia até justificar que amanhã é o último dia em que venho trabalhar na semana e que queria adiantar serviço. Mas não seria verdade.

Poucos lugares por aqui entregam comida neste fim de mundo. Um deles é o China in Box que até fica razoavelmente perto.

Estimativa 40 a 50 minutos. Ai.

A indignação começou quando a moça queria me cobrar o preço de box padrão para o meu junior. Desconfiei do valor, achando que fosse taxa de entrega e descobri o erro. Até aí tudo bem.

Aí era só esperar. A fome, quando pedi, ainda não tinha dado sinal. Com o tempo, foi só crescendo. Olhei para o relógio. 40 minutos. Pensei que deveria estar chegando. 50 minutos. O estômago roncava. 1 hora. Aí achei que o motoqueiro tinha sofrido acidente fatal. Liguei lá. Falaram que já tinha tempo que o entregador tinha saído e que ele deveria chegar em breve. 1h10 e eu já estava perguntando na portaria se alguém tinha vindo entregar minha refeição. Não.

1h30 minutos foi o tempo de espera.

O refrigerante que tinha pedido chegou na temperatura ambiente. A comida, protegida pela caixa térmica, ainda estava quentinha e, para minha surpresa, saborosa. Talvez fosse a fome.

O biscoitinho da sorte veio sem sorte. Acho que ele adivinhou...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mudando de Assunto - O Menino Sean

Duas famílias estão brigando pela guarda de uma criança, meio brasileira, meio americana. Talvez, daqui a 10, 15 anos ele se sinta a pessoa mais feliz do mundo (por ter tanta gente brigando para ficar com ele). No momento, entretanto, só posso imaginar o quanto esse menino está assustado.

O caso já tem repercussão internacional. Campanhas são feitas tanto para levar a criança de volta aos EUA como para ficar no Brasil. A dupla nacionalidade faz com que cada país puxe a brasa para a sua sardinha. Mas nem tudo é tão simples.

Sean veio para o Brasil com quatro anos para passar férias. Férias. A mãe decidiu por bem ficar aqui (o que configura sequestro internacional de crianças) e pedir o divórcio. A partir daí começou a luta de um pai querendo o retorno do filho.

Não cabe aqui analisar o direito do pai, da mãe, do padrasto. O que eles fizeram não importa.

Importa, realmente, o bem estar da criança (que é a maior vítima).

O direito a convivência familiar significa não apenas a convivência com a família biológica, mas também a afetiva. E como mensurar qual é a mais importante? Como decidir o melhor para uma criança quando as alternativas são igualmente favoráveis (já que, ao que tudo indica, a criança nunca sofreu maus tratos, seja por parte do pai, seja por parte da mãe e/ou do padrasto).

Eis uma ação que eu não gostaria de julgar.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vaticano e as Mulheres...


Tá que religião e liberdade não combinam (ou, nem sempre) na mesma frase.

O Vaticano, no dia Internacional da mulher, disse que talvez a máquina de lavar tenha feito mais pela libertação feminina do que a pílula anticoncepcional e o acesso ao mercado de trabalho (e foi uma mulher quem escreveu isso).

A minha mãe, que teve uma filha prematura e que, portanto, não cabia em fraldas descartáveis (eu!), diz que a melhor invenção são elas (as fraldas descartáveis) . E ela lavava as minhas fraldas à mão, 16 trocas diárias. E qualquer roupa minha que tivesse se sujado com as caquinhas.

Mas, libertação feminina, na minha opinião, foi mesmo poder trabalhar fora. Só trabalhando fora a mulher tem liberdade financeira. Com ela, compra-se a pílula, a fralda descartável, a máquina de lavar roupas (que, convenhamos, quase todos possuem hoje). Em segundo vem a pílula, que possibilita escolher quando e quantos filhos quer ter.

"Não existe liberdade sem a liberdade financeira." Essa era a frase repetida pela minha mãe enquanto eu estava crescendo.

Sem a liberdade financeira (em casos extremos, claro, mas casos que existem!) a mulher torna-se uma escrava do homem. Se ele quer ter 10 filhos, com que dinheiro ela vai comprar as pílulas? Como vai argumentar? Como, em casos de agressão, vai fugir de casa? Se ele não quiser comprar os eletrodomésticos, como ela vai argumentar?

Minha avó materna já trabalhava naqueeeeeeeela época. Era professora. Com o dinheiro das aulas comprava absorventes descartáveis. Parou de trabalhar depois do casamento ou do primeiro filho, não sei ao certo. Mas, e se meu avô tivesse forçado ela a voltar às toalhinhas? (Aliás, alguém com menos de 30 anos sabe o que são essas toalhinhas? Já tinham ouvido falar?).

Em suma, a mulher quando não trabalha (quando não tem uma fonte de renda que seja), não fica em pé de igualdade com seu parceiro. Quem paga as contas, dita as regras.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Finalmente...


Depois das festas de fim de ano, a balança deu sinais de que aqueles quilinhos extras começaram a sumir. A gente fecha a boca, mas tem vezes que não resistimos. Meu pecado maior é o chocolate. Amo, amo, amo!

Animada com a (pequena) queda no meu peso, comprei coisinhas leves e naturais para beliscar, ao invés de biscoitos e chocolates. Vamos ver se consigo atingir a minha meta. :)

Neste mês, ou talvez no outro, começo a fazer aulas de dança. Queria mesmo gostar de academia, mas odeio. Com todas as minhas forças, com todo o meu ser. Não dou conta...Pra mim aquilo lá é martírio.

Agora decidi que martírio menor é comer menos e melhor, então estou apostando nisso!

E você? Qual é o seu segredo para emagrecer?