terça-feira, 4 de setembro de 2007

Não foi agora....
Saiu o prêmio da loteria. Vários e vários milhões de reais. Dinheiro suficiente para passar o resto da vida preocupando-se apenas com a cor do esmalte e/ou qualquer outra futilidade que viesse à mente. Claro que não saiu pra mim, senão já teria sumido há tempos.

Sinto que se a gente não sonha, a gente morre e fica enterrado nos cubículos gelados em frente a luz azulada dos monitores velhos que nos acompanham. Se não sonha, vai se acomodando a cadeiras desconfortáveis, a poucas horas de sono, a uma vida sem graça.

Quando sonhamos, as horas no trabalho viram fonte de energia, os contatos viram caminhos para chegar mais perto de onde se deseja ir. Quando não sonhamos, somos um prédio abandonado, um corpo sem alma, uma estrutura meio vazia.

Os sonhos dão os trilhos que precisamos....

As pessoas ficam falando dos casais apaixonados....a diferença entre eles e nós, reles mortais que trilham os caminhos sozinhos, é que eles têm uma facilidade maior de sonhar. O amor traz um sentimento de invencibilidade, o que tira a noção do impossível.

Afinal, impossível é apenas uma miragem.

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