segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ultimamente...


Pelo conteúdo dos últimos posts, acho que deu pra perceber que não tenho vivido os meus melhores dias.

Tenho que me mudar às pressas, pessoas (amigos e família) têm virado as costas pra mim e, basicamente, as únicas coisas boas no momento são meu namorado e meu salário todo primeiro dia útil do mês. É incrível como quanta coisa pode dar errado em uma só semana.

Minha madrasta basicamente me expulsou de casa. Meu pai bateu o pé no chão dizendo que eu tinha que ficar, só que agora ela não fala mais comigo e está aquele clima. E nós éramos boas amigas... Não faço idéia do que aconteceu. Juro. Falei com o meu pai que o clima está insuportável e ele falou para eu ter "calma". Calma? Muito bom falar com uma pessoa e ela te ignorar solenemente. Eu preferi, para o bem geral da nação, arrumar um canto pra mim.

Aí um dos meus melhores amigos cortou contato comigo por causa do relacionamento amoroso dele. Fogo. Falou que "torce para que tudo dê certo" pra mim e que deseja "manter distância" (ressaltando que não vai mais responder meus emails). Ele disse que "precisa" dessa distância. Valeu. O bom é que eu falei que, do jeito que tava indo, ele iria preferir o namoro (noivado, agora) à amizade. E ele jurou que não.

Meu terapeuta disse que eu estou me sentindo rejeitada. E que é normal ficar triste por causa disso. Jura que eu pago ele pra isso?

Mas, tudo dando certo, sábado pouso no Rio e vou ficar uma semana no colo da minha mãe. Pra voltar na semana seguinte e ter que passar os dias fazendo mudança...

Aí hoje fui ver se tava tudo certo com o IPTU do apartamento da minha mãe, pra descobrir que não estava. 2006 consta como não pago. Isso que tenho certeza absoluta que paguei tudo direitinho. Aliás, à vista. Vai achar o comprovante agora??

E amanhã tenho que depositar o valor referente a 3 aluguéis em uma conta poupança para servir de caução para o apartamento que vou alugar (pelo menos terei o dinheiro de volta no final do contrato!), a título de seguro-fiança (não quero ter fiador).

No trabalho, resolveram estipular nova meta praticamente dobrando a meta anterior (que já não era cumpida). E, o que é pior, ninguém define direito as regras. Uma droga isso. Fora que o ambiente já me saturou e eu bem que gostaria de mudar de área. Mas quem disse que o chefe deixa?

Tudo bem, só peru que morre de véspera, mas custava uma trégua de vez em quando?

E o pior é que não estou de TPM.

Às vezes parece que o mundo está me sufocando e eu não sei por onde fugir. Tento correr, mas isso me alcança e me joga no chão...E tudo vem de uma vez, como se não pudesse esperar nem uma semana, nem duas.

Quando me separei, foi assim também. Num dia estava feliz, casada, em casa esperando o meu marido chegar de viagem, no outro, literalmente, ele já tinha levado as coisas dele para uma kit. Exatas 3 semanas depois, uma amiga minha faleceu e, dois dias depois do falecimento dela, minha chefe me demitiu. Assim, sem mais nem menos também. Depois descobri que ela mandou o pedido da minha demissão para a sede da empresa no mesmo dia em que descobriu que eu tinha me separado (ou que meu marido tinha se separado de mim).

O apartamento em que morávamos (que é o que está sendo vendido agora, de propriedade da minha mãe) tinha/tem um condomínio absurdo. Claro que tive que sair (mesmo antes de ser demitida, não tinha condições de arcar com os custos) e vim morar com o meu pai e minha madrasta (que agora me quer fora).

A situação de agora, claro, me faz relembrar os sentimentos das experiências passadas. E, não, mesmo com esse histórico, não me sinto nada melhor. Parece que não aprendi nada, apesar de saber que deveria.

As lágrimas continuam caindo, eu continuo me escondendo debaixo do chuveiro para chorar e eu ainda não sei pedir ajuda direito... Bem, até pedi, mas quem disse que obtive resposta?

"Você está com sentimento de rejeição!" Jura??

Se tem algo que eu aprendi é que nem sempre o que vai, volta. Ajudei as pessoas para quem pedi ajuda, sem que elas precisassem pedir. A noiva dele teve problemas com o ex namorado e eu a ajudei. Ajudei com roupas para viagem, dei dicas, estendi a mão. E ela? Melhor não falar.

O jeito é dar tempo ao tempo, reaprender, mais uma vez, a confiar nas pessoas.

Às vezes parece que não tenho essa força, mas passam-se os dias e ela aparece de algum lugar. Mesmo que a vontade (e a sensação) é de enfiar uma faca no peito.... ou o sentimento, como no post anterior, de ter uma faca cravada nas costas.

Tá...eu sei que isso passa. Mas, ai! Podia passar mais rápido. Podia ter um botão de liga/desliga. E eu podia ter 2, 3 meses de férias pra ficar bem longe daqui!!

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