segunda-feira, 16 de março de 2009

Mudando de Assunto - O Menino Sean

Duas famílias estão brigando pela guarda de uma criança, meio brasileira, meio americana. Talvez, daqui a 10, 15 anos ele se sinta a pessoa mais feliz do mundo (por ter tanta gente brigando para ficar com ele). No momento, entretanto, só posso imaginar o quanto esse menino está assustado.

O caso já tem repercussão internacional. Campanhas são feitas tanto para levar a criança de volta aos EUA como para ficar no Brasil. A dupla nacionalidade faz com que cada país puxe a brasa para a sua sardinha. Mas nem tudo é tão simples.

Sean veio para o Brasil com quatro anos para passar férias. Férias. A mãe decidiu por bem ficar aqui (o que configura sequestro internacional de crianças) e pedir o divórcio. A partir daí começou a luta de um pai querendo o retorno do filho.

Não cabe aqui analisar o direito do pai, da mãe, do padrasto. O que eles fizeram não importa.

Importa, realmente, o bem estar da criança (que é a maior vítima).

O direito a convivência familiar significa não apenas a convivência com a família biológica, mas também a afetiva. E como mensurar qual é a mais importante? Como decidir o melhor para uma criança quando as alternativas são igualmente favoráveis (já que, ao que tudo indica, a criança nunca sofreu maus tratos, seja por parte do pai, seja por parte da mãe e/ou do padrasto).

Eis uma ação que eu não gostaria de julgar.

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