segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Ano Acabou

E com o ano novo vem (agora sem o ^) todos aqueles planos.

O que você quer para 2010?

Eu quero:
- ver mais os meus amigos,
- viajar mais com o meu namorado,
- conhecer, pelo menos, uma cidade nova,
- perder peso (sonho de 9 entre 10 mulheres),
- estudar mais,
- cuidar mais de mim,

E, quem sabe...começar um sonho novo para 2011...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009



Há anos não celebro o Natal como uma festa religiosa. Ou pelo menos não o vejo assim. Não sou uma pessoa muito religiosa, tenho minhas crenças, mas não pratico verdadeiramente nenhuma religião. Assim, o Natal não é celebrado por mim da mesma forma como pela maior parte das pessoas que conheço.

O final do ano, como um todo, para mim, serve de tempo de meditação, de recolhimento. Aproveito para (tentar) manter-me afastada de situações desagradáveis, de problemas e concentrar-me em meu "eu". Verifico o que quero melhorar em mim, faço mentalmente meus próprios planos para ser uma pessoa melhor, pois é nisso que eu acredito.

Acredito em (novamente, tentar) buscar ser uma pessoa melhor. Fazer as pazes com o passado e planos para o futuro. Mudar o que quero que seja mudado.

Há uma oração, que acho bem bonita, é a Oração da Serenidade. Normalmente faço as minhas próprias preces, sem palavras decoradas. Acho-as mais sinceras. Entretanto, sempre tem uma ou outra que chamam a minha atenção e as utilizo em determinados momentos.

Assim eu vivo a minha vida. Busco aprender com erros e acertos, tento melhorar, faço a minha parte.

E faço pelos outros o que gostaria que fizessem por mim. É a regra de ouro. Acredito piamente que, se todos fizessem isso, o mundo seria melhor.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sob o Sol da Toscana

Aviso: Contém spoilers!!!!!!

Poucos filmes me emocionaram mais do que "Sob o Sol da Toscana". Talvez por ter vivenciado dois divórcios difíceis (o dos meus pais e o meu próprio, anos mais tarde). O filme mostra belas paisagens, possui um final um tanto previsível, mas o jeito que a história vai se desenvolvendo é o que me encanta. Talvez mais do que a história das joaninhas, é a história da linha do trem. É a ideia de viver para um futuro melhor, mesmo que este exista apenas na fé.

O filme não acaba com "viveram felizes para sempre", não acaba com todos os problemas magicamente resolvidos e nem com promessas de uma vida melhor. Ele apenas acaba em um momento x, que poderia ser qualquer um. Um dia qualquer do ano. Não está tudo perfeito, mas está tudo bem. Dinheiro, fama, poder não têm lugar nesse filme, que trata da vida após divórcio. Da vida após um baque que tem o poder de derrubar um cidadão e fazer com que a auto-estima de uma pessoa torne-se pó em 10 segundos.

Difícil uma pessoa que nunca passou por uma situação assim idenficar-se com o filme. Eu acho, pelo menos.

Eu vivenciei muito de perto (talvez perto demais) o divórcio dos meus pais. Achava que entendia tudo. Ledo engano. Muita coisa só aprendi mesmo depois de assinar o papel que pos fim ao meu próprio casamento.

No filme fala que é levar uma bala no coração. É como bater de frente contra um carro que vem em alta velocidade no sentido contrário. É algo que deveria matar, mas não mata. E você tem que aprender a viver depois disso.

Parece fácil, mas não é.

E não existe fisioterapia para isso. Não existe um centro de reabilitação, ninguém ensina como sobreviver a uma perda dessas. Nunca ouvi falar (pelo menos aqui) de um grupo de apoio, de um "Divorciados Anônimos", de qualquer coisa do gênero.

Mas a verdade é que deveria mesmo matar, mas não mata. Mata uma parte de você, mata um passado, mata uma parte da sua alma, mas você sobrevive. Se sai mais forte, mais confiante, com uma auto-estima melhor eu não sei. Eu sei que cada um encontra a sua maneira de lidar com isso e continuar a viver.

E a beleza do filme, para mim, é essa. Mostra exatamente como a pessoa se sente. A vontade de fugir para outro lugar, outra cidade, país, planeta e refazer a vida. E a esperança de ser feliz novamente.

Toda vez que vejo uma joaninha, agora, me lembro desse filme. No meu apartamento já apareceram várias desde que me mudei. Sempre fico as observando de pertinho, pensando que é um sinal que tenho me mantido no caminho certo.

Lindo também é quando, no filme, ela descobre que conseguiu tudo o que queria. Nada de mais, apenas coisas simples. Pessoas para quem cozinhar, uma família na casa, um casamento no jardim.

A verdade é que, por algum motivo, você continua respirando depois das piores tragédias. E, quando menos espera, chegam as joaninhas. "Lots and lots of ladybugs".

E eu? Eu quero uma casa/apartamento onde possa receber vários amigos, como na casa de uma amiga onde fui hoje. Por enquanto o espaço me limita, mas em breve...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Irmãs

Sou a mais velha de três irmãs. Bem mais velha. Brinco que somos três filhas únicas. Exceto pela mais nova, somos filhas dos mesmos pais. A novinha é filha do segundo casamento do meu pai. 30-19-7 são as nossas idades. Facilmente poderia ser mãe da mais nova (nem tanto da do meio).

Então crescemos assim, três filhas únicas. E acaba que não temos em nada relacionamento de irmãs. É muito diferente, muito peculiar.

Minhas irmãs nasceram com computador, celular, internet, CD player. A mais nova já está na fase do mp3 e talvez nem saiba o que é um CD (sabe, no entanto, o que é um DVD e ligava o DVD player e a TV antes de saber falar direito).

É a era da TV a cabo, do conteúdo disponível a todos.

Elas não sabem o que é enciclopédia barsa, duvido que consigam fazer uma pesquisa usando só a biblioteca da escola e o orelhão é um objeto meio estranho. Se eu chegar perto e falar pra elas "virarem o disco", com certeza vão me olhar como se eu fosse uma E.T. Faz parte.

Mas é legal essa sensação de aprender e ensinar. A de 19 já me ensinou bastante e é um grande motivo de orgulho pra mim. A mais nova ainda está muito nova. Quero ver daqui a 10 anos o que ela me trará.

Não tive essa experiência de crescer brincando e brigando com as minhas irmãs. Tive essa experiência, na verdade, com primas queridas, mas não com as minhas irmãs. Com elas, minhas irmãs, as experiências são diferentes, são mais fora do comum. Já aconteceu de eu estar com a mais nova e pessoas ficarem chocadas pelo fato de, sim, sermos irmãs. E, olha que coisa, nunca brigamos pela atenção dos nossos pais, por brinquedos ou por qualquer outra coisa que fazem irmãos ficarem meses sem olhar um para a cara do outro.

Aí, recentemente, uma conhecida engravidou do marido, com quem tem um filho de 10 anos. Falei que ela vai ver como vai ser tudo diferente e como o filho vai ajudar com a criação. Contei rapidamente da minha experiência e estou torcendo para tudo dar certo.

Sorte deles... :)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um Viva

Para a "moral" e os "bons costumes" que acharam de bom tom expulsar uma menina da universidade por trajar roupas inapropriadas.

Vamos esquecer toda a luta que já houve em matéria de igualdade entre os gêneros. Esqueçamos também das nossas mães/avós que lutaram para que tivéssemos independência financeira, que nos deram a oportunidade de lutar pelas nossas vontades.

Obrigada aos alunos/diretores da Uniban por lembrar as mulheres que o lugar delas é no tanque e não numa cadeira universitária.

Há quase 30 anos, minha mãe passou por uma “saia justa” muito mais leve do que essa vivida pela jovem de agora. Ela (horror dos horrores) resolveu cursar uma disciplina “de macho”: geologia. Mais de um professor falou que aquilo não era curso para mulher. Que o dever dele (professor) era de dar notas baixas para as mulheres que resolvessem se aventurar nesse ramo “masculino”. Ela passou com a nota máxima e comigo a tiracolo. Hoje é uma geóloga bem sucedida e que me mostrou, pelo exemplo, que a diferença entre os sexos está na cabeça dos otários.


Um viva, portanto, à Uniban, que me fez imaginar como seria viver em países onde as mulheres não podem trabalhar e só podem sair à rua acompanhada de um homem e vestida dos pés à cabeça com uma tenebrosa burca.

Vamos ser sinceros? O vestido nem era tão curto, nem tão colado, nem tão decotado e mesmo que fosse...

Mais uma vez, parabéns por jogarem fora o progresso, as lutas, as leis, a constituição. Vamos voltar ao tempo do Estatuto da Mulher Casada (oi??), ao tempo em que o homem era dono da mulher e tinha direito de vida e morte sobre ela.

Lembrou-me um caso do pai que estuprava as filhas e disse (em sua defesa!): "Galinha que eu crio, eu como".

Podre, podre, podre.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Alguns Posts Voltaram

Voltaram por terem sido relatos de fase da minha vida. Voltaram pois não vou apagar o passado por causa de pessoas que querem que eu faça isso. Voltaram porque são meus e não ferem o direito de ninguém (já que não há nomes publicados). Voltaram por estarem guardados depois de desentendimentos com certas pessoas que vestiram o chapéu.

Paciência. O blog é meu e eu faço com ele o que bem entender.

Se não quiser ler, não entre aqui.

Pronto.

domingo, 25 de outubro de 2009

Em inglês

Um texto sensacional do Shakespeare:

Portia:
The quality of mercy is not strain'd,
It droppeth as the gentle rain from heaven
Upon the place beneath. It is twice blest:
It blesseth him that gives and him that takes.

The Merchant Of Venice Act 4, scene 1, 180–187

sábado, 24 de outubro de 2009

Raiva, ódio, rancor

Há muito resolvi abolir essas palavras do meu dicionário. Primeiro porque são sentimentos maléficos a qualquer ser humano. Depois porque percebi que minha vida foi melhorando a cada dia em que trocava todas essas palavras por uma só: amor.

Claro que não é fácil.

Tem umas 3 semanas que eu magoei-me profundamente com uma pessoa da minha convivência diária. Ouvi calada absurdos inenarráveis e, quando não dei mais conta, isolei-me num canto para que não me vissem chorar. Nada de retrucar. Só exercício de paciência mesmo e de buscar entender a pessoa.

Todos os grandes apóstolos, todos os mensageiros divinos, ensinam o amor ao próximo e o perdão. Um dia ouvi que se não é difícil perdoar ou se doar, então você não está fazendo um bom trabalho.

Não sou santa, longe disso. Mas tenho buscado o perdão e tenho buscado perdoar. Quanto mais difícil, sinto que melhor para a minha própria evolução.

A mesma coisa é ajudar o próximo. É muito fácil dar 2 reais para um pedinte. Mais difícil é você sair do conforto da sua casa para ajudar uma pessoa que está sem gasolina (o que era algo que me recusava a fazer) ou para consolar um amigo do outro lado da cidade.

A caridade também, se vem fácil, não é tão valiosa.

Mas vamos parar que isso está virando um post de religião e não tem nada a ver com o blog. Rsrs.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

RAMIREZ - RESTAURANTE MEXICANO

Um dos meus "points" favoritos no Sudoeste é o Ramirez, na CLSW 101, Bloco B, Loja 94, Subsolo. Ambiente bacana, comida deliciosa, preço super em conta. Tenho ido lá, em média, 2x por semana, comer do delicioso chili e dos igualmente saborosos burritos.

O dono é quem atende e o ambiente é bastante familiar. Na quarta fui lá com uma amiga e ficamos um tempão conversando com o Alexandre, paulista divertidíssimo, dono do estabelecimento.

Quem gostar de comida mexicana, fica a dica.

Para saber mais, o Ramirez está no twitter e tem uma reportagem bacana aqui.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ki Mukeka - Fui e Gostei

Descobri recentemente que, aparentemente, estamos dentro do livro 1984 e falar mal de um estabelecimento comercial é crime, tendo acabado o direito à livre manifestação do pensamento, segundo preconiza a nossa Carta Magna.

Inobstante as ameaças que pairam sobre os blogs que falam sobre qualquer coisa, resolvi falar do Ki Mukeka, onde fui almoçar ontem junto com a família do namorado.

Chegamos e percebemos o ambiente lotado, com algumas pessoas esperando mesa. Enquanto esperávamos, tomei uma coca-zero e, antes de terminar, fomos encaminhados à mesa. O calor de domingo estava insuportável (o restaurante não tem culpa por isso, tá??), portanto pedimos para abaixarem a tenda já que o sol estava ameaçando bater nas costas dos meus sogros. Fomos prontamente atendidos.

Pedimos uma porção de acarajés, uma moqueca de camarão e um badejo com camarão. Dois pratos para cinco pessoas. Quando os acarajés chegaram, já vislumbrávamos as delícias que viriam depois. De fato, não nos decepcionaram. Pratos fartos, fumegantes e saborosos. Comemos muito e ainda sobrou um pouco de comida. Destaque para o pirão que estava impagável.

O atendimento, em geral, foi bom. A casa estava muito cheia e talvez fosse necessário aumentar o número de garçons. E a comida demorou um pouco (que também dá pra ser atribuído à lotação da casa), assim como a conta.

Vale a pena pra quem gosta de uma boa comida baiana.

Ah, nota dez para o restaurante que deixa claro que " A gorjeta é opcional. Só gratifique se você for realmente bem atendido" e o valor individual do couvert artístico. Particularmente, não gosto de músico tocando em restaurante, mas achei legal terem deixado claro.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

As Minhas Preferências


Dizem que os virginianos são movidos por excelência (ou o que a pessoa considera excelência). Se isso é verdade ou não, eu não sei. Só sei que desde pequena, eu gosto do melhor (que, muitas vezes, é o mais caro). Mamãe diz que sou flor de asfalto, nascida para a cidade.

Enquanto não encontro a excelência almejada (que pode não ser a mesma para todas as pessoas), não me prendo a nada. Nem a ninguém. Até hoje não tenho uma manicure boa, apesar de conhecer uma excelente depiladora (que é algo que fiz menos vezes na vida). Meu cirurgião buco-maxilo-facial é o melhor que encontrei. Tal como o meu ortodontista. Minha dentista é a mesma desde que eu tinha 12 anos. Ela é odontopediatra.

Quando foi a vez da minha irmã, em Campinas, procurar um ortodontista, o de Brasília indicou para ela. Quando a minha mãe precisou de uma singela prótese dentária, o cirurgião daqui indicou um bam-bam-bam para ela.

Assim foi a minha vida toda.

Quando quis fazer pilates, fui para a academia que considerei melhor. Quando escolhi o Colo (que não foi impulso como a Sofia) escolhi o melhor. E fui buscá-lo na Argentina.

Para cada 10 profissionais que conheço, provavelmente indico 1. Se tanto. Sou crítica mesmo. Ainda mais com os meus filhos felinos.

A ração deles é a que considero melhor (a Premier - isso pq não consegui a Eukanuba). A areia é a LimpiCat (nenhuma faz torrão como ela). A água é filtrada (se tivesse tempo e paciência, seria fervida também). A castração foi feita na clínica mais bem cotada de Brasília (a Empório dos Bichos).

Num post do blog Cadê o Atum, falou-se da Pety Cats e da Dra. Vanessa. Antes de eu adotar a Sofia, conheci a Pety Cats. Fiquei encantada com o atendimento da vendedora de lá. Hoje temos uma relação de amizade. Quando ela esteve doente, inclusive telefonei no celular dela para desejar-lhe melhoras.

Semana passada tive a oportunidade de conhecer a Dra. Vanessa. Confesso que considerava o consultório um tanto longe, mas, para mim, valeu cada km rodado. E, ao final, nem foi tão longe quanto imaginava. Amei. Exemplo de excelência.

Outro exemplo de excelência em outra área foi o restaurante Bistrô Gourmet no PkShopping. Pena que, na segunda vez em que fui lá, o atendimento não estava lá essas coisas....

Enfim, Brasília precisa, definitivamente, de melhores profissionais.

E tem gente que acha que é crime receber uma crítica.




quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pensamento do Dia

"Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível."

Mahatma Gandhi


Review - The Fantasticks


Em Nova Iorque, longe dos holofotes da Times Square, da grandiosidade dos musicais mais cobiçados, das cifras milionárias, nasceu um dos musicais mais fantásticos do mundo, dono de uma simplicidade impressionante...

Sou apaixonada por musicais. Apaixonada. Na escola eu era a menina nerd que andava com a camiseta larga de banda (ou, no caso, musical). Eu era um ET para os meus colegas, mas nem me importava. No segundo grau tive a oportunidade de participar da montagem da escola do musical The Fantasticks. Só no backstage, pois não sei cantar. Não importava. Decorei todas as falas, todas as letras de todas as músicas.

Em 2000 tive a oportunidade de assistir o musical em NY. Um teatro pequeno, uma produção "Off-Broadway." No teatro não cabia mais do que 200 pessoas (se tanto!) e eu sentei na primeira fila no centro. Às vezes tinha que colocar os pés debaixo da cadeira para não pisarem no meu pé (meu pé já ficava no palco). Perfeito para a história que é contada.

The Fantasticks é atemporal. É um Romeu e Julieta às avessas, onde os pais, que são vizinhos, fingem brigar com a finalidade de que os filhos os contrariem e apaixonem-se. A ideia é que as crianças sempre fazem o contrário do que os pais dizem ("Never Say No"). Quando os pais fingem fazer as pazes, o namoro escondido perde a graça...

Toda a produção é simples. Não há cenários grandiosos (um tablado, um sol de cartolina - que do outro lado é uma lua -, uma caixa com objetos e pronto). Os instrumentos são poucos também (piano, harpa e algum outro que me foge a lembrança). Os atores nunca saem de cena, apenas ficam sentados num canto. É tudo simples. A história é simples, a produção é simples, o teatro é simples. E é a simplicidade de tudo que, creio, faz com que seja o musical que está há mais tempo em cartaz (ano que vem faz 50 anos!).

Pra quem vai a NY, vale a pena. Pra quem não vai, o CD é sensacional também. É o tipo de peça que você sai sorrindo, pois é bem humorada, leve... Eu praticamente interagia com os atores, murmurando as músicas junto, rindo, etc. Demais!

Hoje The Fantasticks está na Broadway, no Snapple Theater. Endereço: 1627 Broadway, esquina com a 50th Street.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bistrot Gourmet

Esse vale um post. Sábado fui ao Park Shopping com uma amiga. A ideia era almoçarmos por lá e bater perna um pouco (pra queimar as calorias, né?). Passamos pela praça de alimentação lotada, pelo Café Cassis lotado, resolvemos nem tentar o Outback e voltamos para a ala nova, onde tem o Bistrot Gourmet (não encontrei página na internet desse restaurante pra colocar link). Não conhecia, só de passar perto (afinal é parada obrigatória a papelaria em frente). Olhamos o cardápio e decidimos arriscar.

Que ótima decisão.

O atendimento é impecável. Digno de São Paulo, mas definitivamente assusta em Brasília. A comida é deliciosa. Eu pedi o penne ao molho de limão siciliano com lascas de salmão e a minha amiga pediu uma carne com molho de 3 (?) pimentas com risoto de gorgonzola e uvas verdes. Uma loucura total. Claro que uma experimentou do prato da outra e difícil foi decidir qual estava mais saboroso. Acho que os dois.

Mais impressionante é que veio tudo rápido. Não consegui achar um defeito sequer no Bistrot Gourmet. Suficientemente saciadas pela refeição, pedimos apenas um café. Que veio com um biscoitinho delicioso. O garçom viu que estávamos elogiando o biscoitinho e trouxe mais alguns numa pequena vasilha.

Olha que graça!

Provado e aprovado e recomendadíssimo.

Então, no seu próximo passeio ao Park Shopping, não deixe de conferir. O preço, ainda por cima, é justo. Super justo.

sábado, 22 de agosto de 2009

Você Sabe Que Ficou Muito Tempo Sem Postar Quando...

Começa a digitar o endereço do seu blog e o navegador não completa... :P

Foi o que aconteceu hoje.

Rapidinhas:

Notícia triste de hoje é que a Ematoma (Marisa Mitsue Toma), do blog Objetos de Desejo faleceu. Muito triste... Era um blog que eu acompanhava (e, pasmem... ESSE o meu navegador completou... tsc, tsc). As hipóteses são homicídio ou suicídio.

Fui numa festa nerd ontem que bombou. Raro isso. 30 anos de um amigo meu. Todo mundo completando 30 anos. Daqui a pouco sou eu. Urght. O que eu quero fazer no dia do meu aniversário? Sentar e chorar. Pelo menos mamãe estará aqui para me consolar.

Semana passada foi a formatura de uma amiga querida no curso de direito. Parabéns! :D

Vinte vivas para o meu namorado maravilhoso por ter aguentado (mais) uma crise minha de mulherzinha esta semana. Ele me surpreende cada dia mais.

Estou com umas ideias para uns posts, mas tenho que sentar e escrever. Isso demanda tempo e paciência...mas eu juro que chego lá. :P

Comecei a fazer pilates: é bom e faz bem! Estou adorando.

Instalei meu wii (tá bom, meu namorado instalou) na minha tv nova (ah sim...comprei uma tv nova :P). Carreguei as pilhas dos controles. Agora só falta jogar. Oba!

Bem, é isso!

Saudações a todos!


domingo, 26 de julho de 2009

O Ano (Quase) Acabou!!

Alguém mais por aí acha que 2009 voou? Julho está quase no fim. Setembro tá logo ali. Outubro passa batido, novembro parece que só tem feriado (2 e 15) e acabou o ano. Sério. Ou alguém considera dezembro um mês válido? No meio do 13o, férias, feriados, festas, ressacas, ninguém sente os dias passando e já chega janeiro trazendo todas as promessas que ninguém cumpre mesmo...

Maaaas, enquanto o ano não acaba, já dá pra fazer um balanço de como foi. So far, so good. :) Cresci, amadureci, levei umas pancadas da vida, mas vou seguindo em frente.

O futuro aparenta reservar coisas boas, interessantes que, conformer forem acontecendo, vou postando aqui (para não dar azar, né??).

Atualizando a quem possa interessar, o love está melhorando da cirurgia, já retirou os pontos e tudo está indo bem (felizmente não parece ter pego nenhuma infecção hospitalar - meu maior medo!).

Minha mãe costuma dizer que a gente vai matando um leão por dia. É mais ou menos por aí. Mas, apesar de crises existenciais e depressivas, tenho que dizer que tem valido a pena.

Aliás, falando da minha mãe, da minha família, etc, ontem uma amiga veio dizer que eu tenho que escrever alguns vários livros sobre as histórias que tenho pra contar. É algo que tenho em mente, mas ela falou que tenho que escrever como ficção...pq se eu escrever/publicar como não-ficção, ninguém acredita...E o pior é que é verdade! :P A ideia dela foi escrever algo como "Comédias da Vida Privada" do Veríssimo.

Vamos ver.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mudando de Assunto....

Só porque esqueci de falar antes...

Fui pro Rio no mês passado e assisti uma apresentação do Joshua Bell (lembram deste post?) ao vivo e a cores. Maravilhoso. No bis ele tocou uma música folclórica americana (que eu não conhecia) e, em alguns momentos, parecia que um passarinho tinha vindo acompanhar o violino.

Sensacional.

Preço dos melhores lugares: R$ 200,00. Preço que pagamos: R$ 0,00. Chegamos cedo e conseguimos cortesia (queríamos comprar, juro, 3 ingressos, mas estava tudo esgotado!). Algo que, aparentemente, eles fazem com frequência na Sala Cecília Meireles, onde foi a apresentação.

Fica a dica.
Uma Noite No Hospital...

Esqueça todos os filmes e seriados que você já viu a respeito de hospitais norte-americanos. Esqueça experiências passadas e esqueça, principalmente, dos médicos. Seja o médico bonzinho que escuta o paciente, seja o ranzinza que não faz questão alguma de ser gentil enquanto elabora um diagnóstico diferencial.

Esqueça os quartos iluminados, ventilados, limpos, esqueça a equipe multidisciplinar, esqueça o silêncio sepulcral. Esqueça, ainda, qualquer mordomia. Esqueça uma estação de enfermaria com enfermeiros prontos para qualquer emergência. Esqueça aparelhos sofisticados medindo a pressão, os batimentos cardíacos, enfim... Esqueça!

Troque tudo isso por um quarto meio escuro e (horror dos horrores) meio sujo. Na cama, meu namorado recém operado. Abaixo da janela (juro) um barulho ensurdecedor de alguma máquina hospitalar que ligava e desligava a cada poucos minutos. A TV (minúscula) não tinha controle (e o paciente recém operado faz como, me pergunto? anda até ela??) e em lugar algum encontramos um botão para ligar na enfermaria. As paredes pareciam ser divididas por gesso, tamanho o barulho que ouvíamos dos quartos ao lado.

Os poucos funcionários que víamos trabalhavam demais e, pelo visto, ganhavam de menos. Um enfermeiro só para dois andares durante a noite (calculo, 40 quartos) e não mais do que dois auxiliares para qualquer outra coisa.

Aliás, esquecimento foi a palavra de ontem. Primeiro, esqueceram de anotar direito o horário da cirurgia, que era às 7h. Com isso, ele foi operado só às 9h30. Depois foi para a sala de recuperação e, após acordar da anestesia, esqueceram de levá-lo para o quarto. Depois esqueceram da janta. Horas depois, da ceia. Suspeitei, em dado momento, que a agulha do soro tinha soltado. Liguei na enfermaria. Era troca de turno. Depois alguém passaria lá. Esqueceram novamente.

Pedi lençol. Esqueceram. A jarra de água levaram e esqueceram de trazer de volta. Pasta de dente não tinha. Sabonete e toalha, levamos de casa. Assim como roupa de cama para mim (que dormi num sofá-cama que não quero nem lembrar da sujeira que estava). De repente entendi a neura do meu pai de levar lysoform sempre que vai passar uma noite fora de casa.

Médico, se tinha, eu não vi. Nenhum. Nem de passagem. Nem perdido. Aliás, meu namorado também não viu. Aliás, ele acha que viu antes da cirurgia...

Ah, não precisa falar que também não tinha internet, né?

E isso foi hospital particular. Tenho até medo de pensar em que situação estão os hospitais públicos do país...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pedras

Drummond dizia que "tinha uma pedra no meio do caminho". Você ultrapassa uma e outra aparece. Normal. A vida é cheia de idas e vindas e muitas pedras no meio do caminho. Umas são mais fáceis de tirar e outras mais difíceis. Às vezes é tanta pedra que você acha que dá para contruir uma nova Grande Muralha da China, só que ali no seu quintal.

Mas, aí, as pedras somem. Ou você vai tirando uma a uma do seu caminho, vai usando para construir pontes, um poço, enfim, algo útil com elas.

Muitas vezes já sentei com minhas pedras (meus problemas) e fiquei abismada pensando em como iria contornar aquilo tudo. Às vezes dá vontade de desistir e/ou ficar na cama esperando que as pedras sumam sozinhas. Afinal, muitas apareceram sozinhas, não é mesmo?

Há mais de dois anos faço terapia. Falo sobre meus problemas e escuto insights sobre eles. No começo achava que não tava funcionando, que demorava muito para dar resultado, que era palhaçada. Entretanto, conforme fui enfrentando meus problemas, meus fantasmas, minhas perdas e pedras, meus traumas, meus medos, tudo foi ficando mais fácil, pois foi fazendo mais sentido.

No final, sempre existirão pedras. E perdas. E traumas. E a gente vai tendo que aprender a lidar com tudo isso. Com ou sem ajuda.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Augusto Cury

Em primeiro lugar, devo dizer que não recebo um só centavo por opinar sobre qualquer coisa no meu blog. Aliás, acho que nem tem gente suficiente para ler meu blog e se sentir influenciada por ele. Mas, tudo bem.

Tenho que dizer sobre os livros "O Vendedor de Sonhos - O Chamado" e "O Vendedor de Sonhos - A Revolução dos Anônimos", que li recentemente (um atrás do outro mesmo, comprei numa promoção ótima). Não vou colocar links pois é facilmente encontrado em qualquer livraria.

O livro (ou os livros), em si, é uma auto-ajuda travestida de romance. Eu não sou muito de livro de auto-ajuda, mas tanto me falaram dele (pessoas que também não gostam de livros de auto-ajuda), que resolvi arriscar meu suado dinheirinho e comprar os dois.

Não me arrependi nem um pouquinho só.

O livro critica tudo o que somos programados a ser/pensar. Ele mexe com os nossos preconceitos, nossos medos, nossas fragilidades. A linguagem é simples, a leitura é fácil e prende com facilidade. Apesar dessa facilidade da linguagem, as ideias são bastante profundas. Apesar de muito ser previsível no enredo, a lição de que podemos e devemos melhorar permanece.

Pra quem gosta, dá para meditar bastante sobre as lições presentes nos livros. Quem sabe, dá até pra melhorar um pouquinho como pessoa, como ser humano, como homo-sapiens. :)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Um de Neruda

Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou seta de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.

Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.

Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te directamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,

a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono.
---
Porque dia dos namorados tem tudo a ver com Pablo Neruda!

domingo, 7 de junho de 2009

Porque o Dia dos Namorados Está Chegando....

E porque adoro Vinicius de Moraes....

Aí vai um soneto dele que é um dos meus preferidos (e um dos quais sei de cor):

Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Como este blog é sobre pensamentos meus, vou adicionar o meu pensamento....

Nem sempre o romance é eterno. Muito pode acontecer nesta vida e separar pessoas que se amavam. O importante é termos a coragem (sim, coragem!) de amar novamente.

Já tive muitas decepções na vida. Eu e 6 bilhões de pessoas no planeta. Muitas vezes questionei se valeria a pena amar novamente. Entregar meu coração ou confiar em outro ser humano. Já passei noites em claro imaginando a vida sozinha e independente. Como seria não precisar de ninguém?

Acabei decidindo que é melhor dar a cara à tapa e seguir adiante mesmo. Senão, de que vale a vida?

A gente erra e sofre e acerta e segue adiante. E vai se arriscando por aí.

E se o amor acaba, se a amizade acaba, se dá tudo errado, que pelo menos a gente aproveite enquanto dura. "Que seja infinito enquanto dure".
Final de Semana Dodói

Começou com um enjoozinho besta. Aquela sensação de que algo não desceu bem, sabe? Aí escalou para náusea, indigestão, vontade de comer absolutamente nada. Eis que sexta feira fui trabalhar e mal conseguia olhar o monitor. Não tive dúvidas, peguei minhas coisas, falei com o chefe e fui para o hospital.

Alguns já torciam por um rebento, mas o médico achou que fosse mesmo uma hepatite. Eu ,que quase doei sangue na semana passada, tremi. Não sabia o que era pior: gravidez ou hepatite.

Um monte de exames de sangue depois, veio o resultado de uma infecção urinária. Menos mal, mas ainda assim, estava fazendo só uma refeição por dia.

Hoje já acordei melhor, mais disposta, com mais apetite. E feliz da vida que foi meu namoradinho quem cuidou de mim :)

PS: A margarida é por causa do filme "Mensagem Para Você" no qual a Meg Ryan ganha um bouquet de margaridas quando está de cama. :)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Oração

Não sou católica, porém cresci numa família que frequenta aquela religião. Acredito, entretanto em momentos com Deus (ou com um ser superior), seja com oração, com meditação... Acredito nessa comunhão entre Deus (ou como quiser chamá-lo) e o homem. Acredito, ainda, que essa comunhão pode ser feita a qualquer momento, em qualquer lugar. Basta, apenas, abrir o coração a isso.

Hoje pensei muito sobre o acidente do post anterior. E me veio à mente uma das orações católicas que acho mais bonitas, a Oração de São Francisco de Assis:

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

Amém.

Cabe lembrar que, é claro, as palavras não devem ser proferidas sem o sentimento. O que mais importa, para mim, é isso. Acho que devemos sempre falar o que sentimos. Seja uma oração que se saiba de cor, seja um simples "obrigado".

Aliás, cada vez mais, acho que só devemos falar o que sentimos. E só devemos falar o que sentimos de bom. E silenciarmos para o resto.
Vontade de Ficar Junto

Com essa história toda do acidente da Air France, hoje me deu vontade de estar com todas as pessoas que amo. Poder dar-lhes um grande abraço e dizer o quanto as amo. A vida, de fato, passa num suspiro. Quando vemos já passou da hora.

Queria, resumidamente, juntar todos aqueles que amo, todos os que são importantes para mim, todos os que estão longe, os que estão perto, os com quem não falo há séculos, os com quem falo todos os dias, os que moram no lado esquerdo do peito, numa grande festa celebrando a vida que (ainda) temos.

Por uma obra do acaso, um amigo não estava naquele fatídico voo. Levei um susto quando ele me contou sobre isso. E é um amigo que quase nunca vejo, apesar de conversar quase sempre pela internet. Ontem ele viajou para a Europa e eu tive a oportunidade de desejar-lhe uma boa viagem, de dizer que me preocupo com ele e, hoje, pude falar com ele e dizer que estava feliz que ele fez uma boa viagem.

Hoje eu queria viver o dia como se fosse o último e festejá-lo com todos.

E abro as portas para quem quiser falar comigo e quero riscar da lista todas as minhas desavenças.

E que quando vier o sono eterno, que não exista nenhuma mancha de rancor, mágoa ou desentendimentos passados no meu coração.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Cozinhar Para Um Não é o Fim

Morar sozinha é ótimo. Ninguém para encher o saco, você faz o que quer, na hora em que bem entende. Eu adoro. Só que na hora de cozinhar é um pouco complicado.

Eu adoro comidas saudáveis (e porcarias também). Uma couve refogada, um brócolis no arroz, uma saladinha de espinafre, um peixe grelhadinho, uma sopa no fim do dia... Só que, morando sozinha, a preguiça de cozinhar é monstra e, além do mais, as receitas que a gente encontra por aí não ajudam. A sopa é pra seis, o arroz dá pra quatro, o risoto, no mínimo, para dois. Aí complica. Vai tentar cozinhar 1/4 de xícara de arroz. Ou comprar verduras no mercado.

Se eu quiser comprar uma alface, sei que vou ter que ficar comendo aquilo por, no mínimo, dois dias, senão estraga na geladeira.

Procurando receitas na internet (práticas, de preferência), deparei-me com uma reportagem no site da Marie Claire americana, dizendo sobre a mulher empurrando um carrinho de supermercado com areia para gatos, um pacote de tampax e umas comidas congeladas. Fiquei ligeiramente deprimida (se é que isso existe!).

É uma mania terrível das pessoas acharem que as mulheres que moram sozinhas (e têm gatos) são mal-amadas, frustradas, etc. Não é assim.

Depois de muita terapia, confesso, sou uma pessoa bem resolvida. Tenho meu canto, um bom emprego, meus gatinhos, uma boa quantidade de bons amigos e um namorado maravilhoso, para quem eu já cozinhei, sim!! Só que, invariavelmente, se decido comer em casa, acabo fazendo algo semi-pronto ou descongelando uma lasanha.

Preconceito pouco é bobagem: Na revista dizia, ainda, que não pode faltar na geladeira de uma mulher solteira/sozinha um pote de sorvete e pasta de amendoim (peanut butter). É a idéia que "já que fica deprimida mesmo..." Fala sério...

Portanto, gostaria de algumas ideias de vocês para cozinhar sem muita lambança coisas pra uma pessoa só. Conforme eu for testando e aprovando receitas que me mandarem por aqui ou que eu encontrar por aí, vou postando. Que tal?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Momento Cecília Meireles

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

As Escolhas de Cada Um....


Pegando o gancho do último post, devo dizer que até compreendo quem larga a profissão para criar os filhos. Não dou meu apoio, nunca faria isso, mas entendo que ainda há pessoas que por razões pessoais acabam virando donas de casa e responsabilizando-se unicamente pela criação dos filhos.

Casamento hoje em dia, ao contrário do que Maria Mariana disse, é um ambiente de compromisso. Eu lavo a louça, você lava as roupas, eu passo, você guarda. Eu levo os filhos na escola, você busca. Eu faço as compras e você paga a empregada. Não tem essa da mulher ter uma outra jornada de trabalho sozinha enquanto o marido está com os pés pra cima, assistindo televisão e tomando cerveja. Não estamos mais em 1950!

Num mundo ideal, um dos pais poderia ficar em casa criando dos filhos, enquanto o outro trabalha. Sem estresses e com um plano B, caso o tal parente em casa fique louco com os rebentos (isso acontece!). O importante, acho, é um conhecer bem o outro e ambos conhecerem bem os filhos. Não adianta nada o pai ter três empregos para a mulher e os filhos ficarem dentro de casa. Assim não vale. Aí é criar o filho sozinha.

Tem crianças que se desenvolvem melhor em ambientes maiores (escolas com milhares de alunos, ensino massificado), outras desenvolvem melhor o seu intelecto em ambientes menores, mais familiares (meu caso). Não sei como se descobre isso numa criança, mas sei que não é ignorando os filhos que os pais vão perceber isso.

Num mundo ideal, uma criança tem pai e mãe até, pelo menos, os 20 anos.

Mas, não vivemos num mundo ideal. Via de regra, um emprego para sustentar um casal com dois filhos (vamos pelo padrão), não dá. Escola, plano de saúde, dentista, supermercado, pelo menos uma faxineira (nem falo de empregada, que já é luxo), mais inglês, natação, vestuário, lazer, o cinema com os amigos, etc. O seguro do carro, o IPVA, as contas de água, luz, telefone, a prestação do apartamento (ou aluguel), o IPTU, o vazamento no banheiro, o presente da professora...

Aliás, pagar é o mais fácil. Difícil mesmo é decidir.

Levar os filhos na escola (o que é ideal, mas nem sempre viável, na minha opinião), ou contratar uma van? Em quais esportes matricular os filhos? Inglês é essencial. Mas se for para escolher um outro idioma, espanhol ou francês? Qual escola matricular? A mais perto de casa ou a mais longe, porém melhor? Com que idade deixar a criança usar transporte público? Na casa de quais amiguinhos deixá-las dormir? E quando elas tiverem namorados? Permitir que um durma na casa do outro? A partir de que idade?

E como educar sem ser tirante e como punir sem ser injusto?

Meu pai "conversava" com o cinto. Cresci não concordando com punições físicas. Mas como não dar um tapinha na mão da criança que está prestes a colocar os dedinhos na tomada pela 5a vez em 2 minutos?

Aliás, como proteger o suficiente para evitar sofrimentos injustos e, ao mesmo tempo, permitir que os filhos cresçam com os próprios sofrimentos? Não dá pra proteger demais e não queremos "soltar" demais. Quanto é o suficiente?

E como contar para uma criança que existem pessoas más. E que elas estão (ou podem estar) nas ruas, nas escolas, na igreja, na casa do melhor amigo e dentro do computador... Como explicar que a maior parte dos abusos cometidos ocorrem dentro de casa ou em lugares frequentados diariamente pelas crianças?

Não. Não estamos num mundo ideal. Não é tudo lindo e maravilhoso e cor-de-rosa. É preto, branco e cinza. A gente tem que escolher o que acha melhor, para nós e para os nossos filhos... E nada disso é fácil...
Confissões e Confusões na Blogosfera
(A adolescente rebelde que virou mãe careta)

A Maria Mariana, que escreveu Confissões de Adolescente, agora publica o Confissões de Mãe, quase vinte anos após o primeiro livro rebelde sem causa. O rebuliço criado na blogosfera não está no gibi.

Não li o livro (até quero ler pra ver o que ela diz), mas a entrevista dada à Isto É leva a crer que Maria Mariana virou mãe daquelas de 1950. Que acha que o bonito é ficar em casa cuidando dos filhos e deixar o homem trazer o bacon.

Eu não sou mãe. Não pretendo ser mãe. Talvez um dia até mude de idéia. Mas não por agora.

Minha mãe casou-se com o primeiro homem que amou. Amor adolescente, casou-se aos 21 anos, já comigo no colo. Na cabeça e no coração, todas as certezas de viver feliz para sempre. O "para sempre" durou 11 anos. Até meu pai se apaixonar por outra e querer logo o divórcio.

Depois disso, ele se afastou de mim e da minha irmã (que era um bebê). Ele não tinha o menor interesse em saber da minha vida ou da minha irmã e, creio, acredita até hoje que o único dever dele é pagar pensão se der. Aliás, pra quê pagar pensão? Ele nem fica com as filhas...

Depois disso ele ainda teve mais uma filha (hoje, com 6 anos). Que, aliás, deve ser mais uma criança sem referência masculina em breve (ele e minha madrasta estão se separando depois de, pasmem, 11 anos de casamento). Afinal, para ele "entre ver as filhas uma vez a cada duas semanas e não ver, prefiro não ver". Frase dele.

Mas isso não é sobre mim. É sobre minha mãe (e todas as milhões de mães solteiras por aí). Minha mãe que preocupou-se em fazer faculdade e concurso público para ter o dinheiro dela, a renda dela, independente do meu pai. Ela que fez pós graduação e mestrado para ser uma profissional melhor. Ela que, com tudo isso, criou sozinha duas filhas. E, pelo resultado, criou bem.

Deve ser muito bom, no entanto, como a Maria Mariana, poder se dar ao luxo de ficar em casa para cuidar dos filhos. Deve ser ótimo ter certeza (?) que o casamento vai durar para sempre. E se não durar, ter um pé de meia feito pela venda dos dois livros que publicou e, quem sabe, uma ajuda do papai (para poder ficar em casa lambendo a cria).

A realidade, minha cara, não é tão simples para milhares de mulheres. A maior parte delas tem que trabalhar pra sustentar a casa, os filhos e, às vezes, o marido, o pai, a mãe. E sem essa de ter alguém para ajudar. Muitas ficam à mercê de babás ou creches nem sempre confiáveis.

Não devia falar sobre depressão pós parto, mas vou: depressão é uma doença, como diabetes. Ninguém tem culpa ou faz por merecer. É um desequilíbrio do corpo. Não existe diabetes gestacional? Então? Existe depressão pós parto. Se você é uma das felizardas que não teve nada disso, que sorte.

Quanto ao parto: se você pôde se dar ao luxo de ter um parto normal, que bom. O obstetra da minha mãe (e muitos outros) cobram mais caro por isso. Afinal, médico ganha por parto e não gosta muito da ideia de ficar horas esperando a criança "dar o ar da graça". A minha irmã nasceu de parto normal (a filha do meu pai com a minha mãe). Foram quase 12h de trabalho de parto. Eu também nasci de parto normal. Também com várias horas de trabalho de parto. A minha outra irmã, filha da minha madrasta, estava em sofrimento fetal por uma eclâmpsia. Teve que ser retirada às pressas. O parto levou em torno de 1h.

E tem gente que não consegue mesmo ter parto normal. Conheço gente que queria e ficou três dias tendo contrações sem ter um só centímetro de dilatação. Acabou fazendo cesárea pq não teve jeito. A culpa deve ser dela, né?

Só mais um ponto, para rir um pouquinho.... Filha única, madura, aos 7 anos? Estou para ver uma criança assim. Pode ler Goethe, Shakespeare, o que for. Não existe filha única madura aos 7 anos. E isso eu falo por experiência. Fui filha e neta única até os 7, filha única até os 11. Não existe criança madura aos 7 anos. Não que a maturidade não possa vir cedo, mas ela vem com a experiência e não existe ninguém experiente aos 7 anos.

O que você fazia aos 7 anos? Pagava suas contas? Saia sozinha? Ia para a balada? Menstruava, pelo menos, criatura???

Por tudo o que eu li (e, sim, eu li Confissões de Adolescente), vejo e penso que Maria Mariana é, sim, uma grande filhinha de papai.

Essa pose de Amélia não me engana. Ela pode até ser uma mulher feliz, submissa, com marido e filhos, mas isso tá mais para historinha de ninar ou novela das 6.

Casou, teve filhos (uma penca) e viveu feliz para sempre.

Finge que é assim pra todo mundo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Comprar não é Fazer

Hoje em dia compra-se tudo pronto. De pipa e carrinho de rolimã a viagens pelo espaço. Difícil acreditar que, em algum lugar, existe uma criança que corte o bambu e o papel de seda e cole cuidadosamente um no outro, preocupando-se em não deixar o bambu muito úmido para não estragar o fino papel. Ou que jogue bolas de gude com as crianças da rua e faça campeonatos de soltar pião.

Quando eu era pequena, quando ia ao sul, via tudo isso. Meus tios ensinaram o meu primo mais velho a fazer carrinho de rolimã, pipa, pião. Todos nós aprendemos (ou tentamos) tirar leite da vaca (e já levávamos nossas canecas cheias de chocolate em pó). Enquanto isso, a minha avó fazia guloseimas para nós, muitas com coisas da própria casa. Queijo, manteiga, doce de leite. Acho que nunca vi comida congelada lá, exceto carne de algum animal abatido in loco. (antes que me critiquem, lembrem-se que o sul do Brasil é terra de carnívoros vorazes...eu nem gosto de carne). Já vi linguiça sendo feita e presenciei o nascimento de animais, inclusive um bezerrinho que, por algum motivo, não sobreviveu.

O que minha mãe mais gostava de comer (e que minha avó sempre fazia quando estávamos lá) era mandioca. De todos os jeitos. Elas estavam presentes em refeições que eram verdadeiros acontecimentos. Sempre vários pratos na mesa, tudo muito colorido. E ninguém (exceto meu avô) era gordo. Não se falava em academia, colesterol, glicose...

Nos dias frios, tinha sempre um bolinho de chuva, um chocolate quente, um chá (meio bizarro) para quem estivesse gripado.

As visitas ao mercado eram pra comprar alguma besteirinha ou coisas que não se plantava lá. Até sorvete e iogurte lembro da minha avó fazendo.

Muita gente da minha idade não sabe muito bem o que é isso. Tenho uma certa pena. Eu mesma tenho mais comida congelada do que gostaria e frutas e verduras acabam, às vezes, se perdendo na minha geladeira. Mas posso dizer que já fiz comida "de verdade". Uma sopa de verduras e legumes, um caldo verde, um arroz soltinho com peito de frango grelhado, uma massa com molho delicioso feito com ingredientes selecionados por mim.

Mas sinto falta de ver a nata do leite virando manteiga no batedor antigo (e manual!) da minha avó. Não sinto falta, no entanto, do cheiro do leite talhado virando queijo, nem de ver animal sendo abatido.

Vejo o quanto a vida mudou. O quanto somos alienados hoje. Hoje compramos o que nossos avós faziam. Por mais simples que seja. Até bolo já vem em caixinha.

Saudades...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Os Sonhos Que Se Transformam

Eu devo ter sonhado com 20 profissões antes de escolher o que cursar na universidade. Devo, ainda, ter imaginado mil formas de como chegaria aos 30 anos. Por anos a fio, confesso, preocupei-me em adquirir estabilidade financeira. E muitas noites passei em claro sonhando com o meu príncipe encantado.

Estranhamente, a poucos meses de completar os meus 30 anos, vejo que, de uma forma meio torta, tudo deu certo.

Se não é a profissão dos sonhos, é a que eu escolhi. É algo que gosto, mais do que tolero. A estabilidade veio de lambuja. Os sonhos mudam, a gente muda...

Já tive minhas crises, de achar que escolhi a profissão errada, que deveria ter feito outro curso. No final, vi que fiz o correto para mim (que é diferente para você ou para seu irmão, sua irmã, sua tia, sua namorada...) e estou feliz com as escolhas que foram minhas. Sem arrependimentos.

E, por fim, a princesa sou eu. Matando um dragão por dia, resolvendo os meus próprios conflitos, cuidando da minha própria vida. Sem me definir por outra pessoa (algo - filha/mãe/esposa - de fulano), mas por mim mesma.

Eu sou eu.

E, como um plus, tenho o meu príncipe. Forte e independente, dono de si e suas próprias opiniões, ao meu lado cuida de mim como cuido dele, sem cobrar e tendo tudo em troca.

Juntos, não somos um. Somos dois. E, como dois, somos mais fortes do que um.

E eu escolhi ser feliz.

domingo, 26 de abril de 2009

Atualização (do prêmio)

Chegou por correio. Não sei o motivo deles terem falado que tinha que ser entregue pessoalmente.

Acho que rodou a empresa inteira até chegar em mim.

Afe.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Movimento Slow Food - Um Estilo de Vida?

Nós, do ocidente, temos pressa, muita pressa. Pressa de chegar ao trabalho, pressa no trânsito, pressa de arrumar emprego, casar, pressa de comer, de viver de respirar. Pressa. Engolimos o almoço e corremos para reuniões. Jantamos hipnotizados pela televisão e esquecemos como é a voz de quem vive conosco. A cabeça está sempre a mil, a adrenalina já faz parte constante da química no corpo e dormir é um privilégio de poucas horas. A ansiedade e algo mais, que talvez Freud explique, faz com que precisemos de algum tipo de "recompensa" constante, muitas vezes encontrada em mais comida.

Hoje após passar por um drive-thru para pegar meu almoço (que foi devidamente engolido em frente ao computador) peguei-me lembrando da vida na França. Que ainda é ocidente, mas tem um ritmo de vida diferente. Os cafés com mesas na calçada, onde pessoas liam descompromissadamente livros best-sellers entre um gole e outro de uma bebida quente e perfumada. Pessoas aproveitando um dia de sol sentadas na grama de algum parque público. Casais apreciando as flores que a primavera trazia.

Mesmo no metro, indo para o trabalho, as pessoas não aparentavam estressadas. Muitas liam, pasmem, Paulo Coelho e sequer olhavam para o relógio com cara de preocupação.

As refeições, tenho a impressão, são feitas nas empresas, às vezes até mesmo acompanhadas de uma taça de vinho (na universidade frequentada pela minha mãe, o vinho era cortesia da casa e as refeições eram caprichadas, com entrada, prato principal, acompanhamento, sobremesa e queijo). As pessoas sentam-se à mesa e comem vagarosamente.

Não sei quando foi a última vez que sentei-me assim, sem preocupar com o futuro, com uma taça de vinho, pedindo entrada, prato principal acompanhado de uma salada leve, sobremesa... e fiquei mais do que duas horas sentada.

Eu sou ansiosa. Confesso. E vivo essa vida corrida. Quando chego em casa e tento relaxar a adrenalina não deixa. Trabalho 8h por dia, almoço sempre perto do trabalho, sempre rapidamente...

Assim que a gente aprendeu. Talvez seja hora de mudar, talvez não. Talvez, é essa pressa que faz com que países fiquem ricos. Ou não aguentem uma crise. Vai saber.

Mas ainda sonho em sentar também num café, acompanhada de um bom livro, e esquecer de tudo isso. Acompanhar esse movimento "slow-food" que, aos poucos, vai conquistando adeptos em degustar a comida, ao invés de devorar. Temos que mudar um pouco esse paradigma de que temos que ter pressa (e, provavelmente, morrer jovem de problemas cardíacos).

sábado, 28 de março de 2009

A Chegada do Colo

Estava devendo este post desde que voltei, mas é que é difícil descrever o que foi o meu final de semana em Buenos Aires.

Primeiro que fiquei na casa da dona do gatil. Então vi os filhotinhos de duas ninhadas recentes fazendo aniversário (uma ninhada completou um mês de vida e a outra completou dois). Fora que o Colo é ainda mais lindo e apaixonante ao vivo e a cores... Um gato doce, carinhoso, maravilhoso em todos os aspectos.

Os outros gatos de lá são igualmente sensacionais. O Marci, particularmente, é um encanto, brinquei que ele parecia um gato-cachorro. Sério. Ele faz festa para ganhar carinho. Fiquei apaixonada por ele, mas ele é do gatil e já fiquei sabendo que ele, mesmo depois de se aposentar, vai ficar no gatil e ponto. Na verdade, queria levar todos para casa. Inclusive os filhotinhos de um mês.

Claro que fiz as coisas de turista, passeei (a gripe suína nem tinha começado), comi a batata frita mais gostosa da minha vida, encontrei pelo faro (a única coisa que explica) uma starbucks onde degustei um caramel macchiato. Mas, o ponto forte da viagem, foram os gatos. Vi os bebês menores aprendendo a andar, a sair do conforto da cestinha. Vi os gatos mais lindos, fofos, carinhosos do mundo.

E, além de tudo, fui muito, mas MUITO bem recebida. Fui muito bem tratada, mesmo sendo estrangeira, mesmo sendo brasileira, mesmo sem falar o idioma. Definitivamente, quero voltar à Argentina, conhecer melhor o país e visitar os amigos que tenho por lá.

Deixa só passar a gripe suína...

PS: Comecei este texto em março e só terminei agora (15/07/2009)...que vergonha!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Almoço Sem Sorte - Momento de Indignação

Hoje resolvi almoçar sentada na minha mesa de trabalho. Confesso que foi pura preguiça. Podia até justificar que amanhã é o último dia em que venho trabalhar na semana e que queria adiantar serviço. Mas não seria verdade.

Poucos lugares por aqui entregam comida neste fim de mundo. Um deles é o China in Box que até fica razoavelmente perto.

Estimativa 40 a 50 minutos. Ai.

A indignação começou quando a moça queria me cobrar o preço de box padrão para o meu junior. Desconfiei do valor, achando que fosse taxa de entrega e descobri o erro. Até aí tudo bem.

Aí era só esperar. A fome, quando pedi, ainda não tinha dado sinal. Com o tempo, foi só crescendo. Olhei para o relógio. 40 minutos. Pensei que deveria estar chegando. 50 minutos. O estômago roncava. 1 hora. Aí achei que o motoqueiro tinha sofrido acidente fatal. Liguei lá. Falaram que já tinha tempo que o entregador tinha saído e que ele deveria chegar em breve. 1h10 e eu já estava perguntando na portaria se alguém tinha vindo entregar minha refeição. Não.

1h30 minutos foi o tempo de espera.

O refrigerante que tinha pedido chegou na temperatura ambiente. A comida, protegida pela caixa térmica, ainda estava quentinha e, para minha surpresa, saborosa. Talvez fosse a fome.

O biscoitinho da sorte veio sem sorte. Acho que ele adivinhou...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mudando de Assunto - O Menino Sean

Duas famílias estão brigando pela guarda de uma criança, meio brasileira, meio americana. Talvez, daqui a 10, 15 anos ele se sinta a pessoa mais feliz do mundo (por ter tanta gente brigando para ficar com ele). No momento, entretanto, só posso imaginar o quanto esse menino está assustado.

O caso já tem repercussão internacional. Campanhas são feitas tanto para levar a criança de volta aos EUA como para ficar no Brasil. A dupla nacionalidade faz com que cada país puxe a brasa para a sua sardinha. Mas nem tudo é tão simples.

Sean veio para o Brasil com quatro anos para passar férias. Férias. A mãe decidiu por bem ficar aqui (o que configura sequestro internacional de crianças) e pedir o divórcio. A partir daí começou a luta de um pai querendo o retorno do filho.

Não cabe aqui analisar o direito do pai, da mãe, do padrasto. O que eles fizeram não importa.

Importa, realmente, o bem estar da criança (que é a maior vítima).

O direito a convivência familiar significa não apenas a convivência com a família biológica, mas também a afetiva. E como mensurar qual é a mais importante? Como decidir o melhor para uma criança quando as alternativas são igualmente favoráveis (já que, ao que tudo indica, a criança nunca sofreu maus tratos, seja por parte do pai, seja por parte da mãe e/ou do padrasto).

Eis uma ação que eu não gostaria de julgar.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vaticano e as Mulheres...


Tá que religião e liberdade não combinam (ou, nem sempre) na mesma frase.

O Vaticano, no dia Internacional da mulher, disse que talvez a máquina de lavar tenha feito mais pela libertação feminina do que a pílula anticoncepcional e o acesso ao mercado de trabalho (e foi uma mulher quem escreveu isso).

A minha mãe, que teve uma filha prematura e que, portanto, não cabia em fraldas descartáveis (eu!), diz que a melhor invenção são elas (as fraldas descartáveis) . E ela lavava as minhas fraldas à mão, 16 trocas diárias. E qualquer roupa minha que tivesse se sujado com as caquinhas.

Mas, libertação feminina, na minha opinião, foi mesmo poder trabalhar fora. Só trabalhando fora a mulher tem liberdade financeira. Com ela, compra-se a pílula, a fralda descartável, a máquina de lavar roupas (que, convenhamos, quase todos possuem hoje). Em segundo vem a pílula, que possibilita escolher quando e quantos filhos quer ter.

"Não existe liberdade sem a liberdade financeira." Essa era a frase repetida pela minha mãe enquanto eu estava crescendo.

Sem a liberdade financeira (em casos extremos, claro, mas casos que existem!) a mulher torna-se uma escrava do homem. Se ele quer ter 10 filhos, com que dinheiro ela vai comprar as pílulas? Como vai argumentar? Como, em casos de agressão, vai fugir de casa? Se ele não quiser comprar os eletrodomésticos, como ela vai argumentar?

Minha avó materna já trabalhava naqueeeeeeeela época. Era professora. Com o dinheiro das aulas comprava absorventes descartáveis. Parou de trabalhar depois do casamento ou do primeiro filho, não sei ao certo. Mas, e se meu avô tivesse forçado ela a voltar às toalhinhas? (Aliás, alguém com menos de 30 anos sabe o que são essas toalhinhas? Já tinham ouvido falar?).

Em suma, a mulher quando não trabalha (quando não tem uma fonte de renda que seja), não fica em pé de igualdade com seu parceiro. Quem paga as contas, dita as regras.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Finalmente...


Depois das festas de fim de ano, a balança deu sinais de que aqueles quilinhos extras começaram a sumir. A gente fecha a boca, mas tem vezes que não resistimos. Meu pecado maior é o chocolate. Amo, amo, amo!

Animada com a (pequena) queda no meu peso, comprei coisinhas leves e naturais para beliscar, ao invés de biscoitos e chocolates. Vamos ver se consigo atingir a minha meta. :)

Neste mês, ou talvez no outro, começo a fazer aulas de dança. Queria mesmo gostar de academia, mas odeio. Com todas as minhas forças, com todo o meu ser. Não dou conta...Pra mim aquilo lá é martírio.

Agora decidi que martírio menor é comer menos e melhor, então estou apostando nisso!

E você? Qual é o seu segredo para emagrecer?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Hmmmm....


Passou a data da entrega do meu mega-hiper-super prêmio...

E nem mandaram. :P

Sabia que esse negócio de promoção é tudo mentira mesmo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tirando Manchas...

Uma amiga está passando (também) pela experiência de morar sozinha. Só que, no caso dela, ela está em outra cidade, na casa de tios que vivem viajando. Então, este post vai para ela (e para todos os homens e mulheres que moram sozinhos e acabam se deparando com manchas...

Outro dia minha amiga passou pela (desagradável) experiência de derramar café na toalha de mesa. Lembrei-me da primeira vez que precisei recorrer a outro ser (no caso a internet) para resolver um problema de mancha de comida num vestido emprestado.

Desde então fui colecionando manchas e soluções caseiras.

Basicamente, é importante ter em casa alguns ítens para salvar vidas - ops, roupas (incluindo de cama, mesa e banho):

- talco (sabe aquela mancha de gordura que não sai? Principalmente aquela de comida gordurosa que caiu no seu colo no jantar de casamento da sua prima? Pois é.);
- vanish (ou algo do gênero);
- vinagre branco (ótimo para tirar manchas de desodorante);
- Escova de dentes usada;
- Paciência.

O talco (daqueles de bebê mesmo) você usa assim: joga sobre a mancha e pressiona com um pano (limpo e seco). Esfrega um pouco (ou use um ferro de passar por cima do pano, em temperatura baixa). Tira o talco com um pano ou toalha. Se a mancha continuar, repita a operação. Uma hora sai. Vai por mim.

Vanish usei ontem. Minha gatinha recém-medicada com um produto laranja resolveu deitar na minha fronha branca. Joguei vanish na mancha, deixei secar, e lavei à mão. Depois vai para uma rodada na máquina de lavar. A mancha já sumiu. O cheiro de vanish continua.

Sabe mancha de desodorante em roupas? Uma vez estava prestes a jogar umas camisetas fora quando resolvi que não custava tentar alguma solução milagrosa. Descobri na internet (na época não tinha o São Google) que vinagre branco é ótimo. Em casos mais graves, misture o vinagre branco com vanish. Esfrega, esfrega, esfrega, lava. Se for o caso, repita o esfrega, esfrega, esfrega com vinagre. Lave novamente.

A paciência tem que ser sempre. Mesmo porque nem sempre você consegue tirar a mancha na hora. Às vezes, dependendo da idade da mancha, precisa de muuuuuita paciência para não rasgar a roupa e jogá-la fora. A escova de dentes é ótima para as pequenas manchas. Você mergulha a escova na solução e molha só a mancha. E já vai esfregando.

Uma dica que li por aí é que sabonete (o de tomar banho) serve para tirar quase todas as manchas de quase todos os lugares, mas tenho minhas dúvidas.

Mancha de vinho tinto já ouvi que dá pra tirar com vinho branco, mas creio que vinagre branco também tire.

Outra dica que já li é usar leite quente para tirar manchas de comidas, mas também nunca tentei.

Quem tem mais dicas?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Família a gente não escolhe...

Não há motivo algum para escrever este post. Não tenho sido alvo de críticas ou perguntas infames de familiares. Aliás, descobri que uma das vantagens de morar sozinha é essa: morar sozinha. Ponto. Ninguém para falar que o que você fez foi errado, que chegou tarde, que não avisou que ia almoçar fora.

Família, no fim, é tudo igual.

Mas hoje estava lembrando das perguntinhas infames de familiares. Principalmente aquelas "tias" que não vemos nunca e que vem com aquelas frases típicas "como você cresceu", por pura falta do que falar.

Aí é que entram as perguntas...

Pra quem está sozinha:
- Cadê o namorado?

Pra quem está com namorado:
- Quando vocês se casam? (se o namoro é recente, nesse momento as chances são grandes do cara sumir do mapa)

Pra quem está casado:
- Quando vocês vão ter um filho? (aí começa aquele lenga-lenga de dizer que vocês estão ficando velhos e tal)

Pra quem tem filho:
- Quando vem o próximo? O fulaninho precisa de um irmãozinho para brincar...

Família árabe (ou grega, ou italiana...) é uma benção. Todo mundo é "primo". Aliás, outro dia, descobri uma "prima" trabalhando no mesmo lugar que eu. Ela é neta de um primo do meu avô. É muita árvore genealógica para o meu gosto mas, por falta de uma palavra melhor, é prima. Quando contei para o meu avô, ele ficou todo-todo. Ai.

Claro que se todo mundo é primo, todo mundo é tio também. Nessas os jovens se lascam...Aliás, quanto mais jovem, pior. A melhor coisa a se fazer é se esconder dessas pessoas até você ter idade para ser "tio". Aí é a vingança. Você aperta as bochechas dos bebês, esmaga as crianças ("coisa mais linda da tiaaaaaa"), tortura os mais jovens com as perguntas acima e escuta os mais velhos falarem das plásticas dos clubes, das dietas...

É...melhor não.

Por isso eu curto meus amigos. Eles sabem me fazer rir, nós temos muita coisa em comum (que não tem nada a ver com sangue) e não precisamos nos ver nas festas de fim de ano. Afinal, cada um vai ser devidamente torturado pela própria família...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Viagem


Está marcado! Dia 20 de março conhecerei a capital Argentina e, de quebra, trarei pra casa o mais novo integrante da família! Mal posso esperar.

A passagem está comprada e já gastei, no mínimo, meia hora falando com a empresa aérea sobre o transporte do meu novo bebê. Bleu Regard Doux Colo vai, como o nome diz, no colo. Por algum motivo, achava que animais com mais de 4 kg deveriam ir no bagageiro do avião. Imagina a minha surpresa quando descobri que me é permitido até 10 kg (peso animal + caixa de transporte).

Devo confessar que estou apaixonada. Ele é lindo, enorme, carinhoso. Tem um olhar apaixonante. Estou completamente boba por ele.

Não vejo a hora de dar uma de Felícia com ele. Faltam 43 dias para a viagem.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Festa de Confraternização de Empresa

Ontem foi a festa de confraternização de onde trabalho. Por sorte (?) acordei meio mal ontem e não fui trabalhar. Tampouco fui na festa (que começava ao meio dia). Hoje cheguei no trabalho e todo mundo estava comentando como foi boa a festa, como beberam "todas".

Que lindo.

Pergunto-me por que uma criatura que ganha bem, tem nível superior completo, bebe álcool numa confraternização do trabalho. A resposta mais comum é "porque é de graça". Aff...

Pra começo de conversa, sou contra confraternizações de trabalho. Já passo quarenta horas por semana com essas pessoas. Isso é mais tempo do que passo com namorado, amigos, família. Aliás, se juntar todos eles, ainda assim passo menos horas por semana do que com as pessoas com quem trabalho.

Às vezes durmo menos do que as 8h que passo trabalhando por dia.

Confraternização de trabalho, para mim, é trabalho, não diversão. Logo, nem me passa pela cabeça em beber. E eu lá quero que alguém do meu trabalho me veja bêbada? Nem morta! Ainda mais que era uma confraternização da empresa INTEIRA, ou seja, até o diretor-presidente estava lá. Ou deveria estar.

A primeira festa de confraternização que fui, da primeira empresa onde trabalhei, era presença compulsória (exceto, claro, se você estivesse em coma profundo). Empresa privada é fogo. A minha chefe bebeu tanto, mas tanto, MAS TANTO, que cortou o pé no caco de vidro da taça de espumante que ela mesma deixou cair no chão. Ainda assim, continuou dançando descalça.

Sou só eu que acho isso patético?

Beber, só com os amigos. De preferência, na casa de alguém, sem precisar dirigir depois. A lei seca está aí.
Início de Relacionamento



Tem gente que adora essa fase de começo de namoro. Beijos calientes, cheiro de novidade, coração batendo rápido, essas coisas. No começo parece que borboletas invadiram o nosso estômago e lá fixaram residência permanente. Tudo, absolutamente tudo é novidade. As pessoas se arrumam mais, capricham mais no visual, preocupam-se mais em mostrar uma versão melhorada, turbinada.

Acho tudo isso desgastante. Definitivamente, não gosto de início de namoro. Em primeiro lugar porque você pouco sabe sobre a pessoa e está constantemente pisando em ovos. O sapato está apertando e você sorri polidamente para a família e não sabe se deve apertar a mão ou dar 3 beijinhos. Segundo porque ninguém está confortável nessa situação. Tirando algumas raras exceções, o primeiro almoço em família é um suplício. Começa que você é meio que forçada a gostar de tudo. Vai recusar? Ainda mais quando a pessoa fala "fiz especialmente para você". De peixe cru a buchada de bode, pode ser qualquer coisa.

Aliás, pobre da sogra em potencial. Vai fazer uma comida para quem ela não conhece, não sabe do que gosta, não sabe nada, além do que o(a) filho(a) diz: é uma pessoa maravilhosa. Você vai amar!

Novamente, exceto em raras ocasiões, ninguém ama ninguém à primeira vista. A primeira vez que fui conhecer a minha primeira sogra, apareci com a cara amassada depois de uma viagem de 12h de carro e com a braguilha aberta, aparecendo uma calcinha xadrez. É o tipo de primeira impressão que não se desfaz. E ninguém esquece.

Vamos combinar que início de namoro é um porre. Se pudesse, começaria o namoro lá pelos seis meses.


Completei 7 meses de namoro na quarta-feira. Está uma delícia agora. Já nos conhecemos, as famílias já aprovam o namoro, todo mundo já tem uma certa intimidade. Meu namorado já me viu estressada, de TPM, na véspera da depilação, acordando com bafo e cabelo desgrenhado. E eu já o vi em dias bons e maus. Às vezes já nos entendemos com um olhar. As palavras nem sempre são necessárias. Já temos uma certa segurança, um certo conforto em saber que estamos indo bem. E é ótimo saber que o outro gosta da gente com nossas qualidades e defeitos.


Muito melhor do que borboletas no estômago é a paz de um coração que se sente bem cuidado.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Coisas Bizarras Acontecem Comigo

Eu raramente participo de promoções, mas outro dia eu saí do supermercado com um bilhetinho na mão, entregue pela caixa, informando que eu podia usar o número tal para me cadastrar numa promoção da Nestlé, via mensagem de celular.

Por pura falta do que fazer, mandei o número e prontamente esqueci de tudo isso. Afinal, nunca ganho nada...

Hoje recebo uma ligação de um número de São Paulo, me informando que eu tinha sido sorteada. Claro que senti cheiro de cilada, trote, coisa de presídio, sequestro virtual, o escambáu. A paranóica em mim ficou a toda potência e fui enrolando a mulher ao telefone enquanto eu procurava provas de que 1) essa promoção existe e 2) o meu número, de fato, foi sorteado.

Com certa dificuldade, encontrei (!) o meu número. Claro que só aparecem os últimos dígitos, mas era o meu número mesmo.

Bizarro.

Mais bizarro é o meu mega-hiper-ultra-maravilhoso prêmio: um DVD da Xuxa.

Deveria ter jogado na mega sena, que estava acumulada naquele dia, e jogado o bilhetinho fora.

Tudo bem que, de graça (ou, R$ 0,37 + impostos, ou sei lá quanto custa um sms), até injeção na testa.

Sorte mesmo da minha irmã de 6 anos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Fim de Semana dos Sonhos


Este fim de semana foi tempo de celebrar. Meu namorado tomou posse para um concurso público no início do mês e nesta semana completaremos 7 meses juntos. Usando isso como motivo, resolvemos passar o final de semana em um cantinho romântico nos arredores de Brasília.

Fomos ao Jardim do Éden (o site está fora do ar, mas deve voltar em breve). Um lugar com muito verde, com quartos com nomes de flores e com um misto de natureza e sofisticação. Um sonho com espelhos d'água, gansos, tartarugas, pássaros, flores, um coreto, pequenas pontes, árvores lindas... Um restaurante que parece ter saído de um filme e dias que parecem ter saído de um sonho.

Uma piscina de água mineral com uma temperatura perfeita era vista da janela do quarto, que tinha, ainda, uma rede na varanda.

E o hotel era praticamente só nosso. Apenas um outro casal estava hospedado lá.

Mãos dadas, beijos roubados, romance à flor da pele. Foi como, de fato, vivenciar um pouco do paraíso na terra.

Lindo, lindo, lindo!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Mais Mudanças....

Finalmente chegou o dia da mudança do trabalho para um novo prédio. Começamos a encaixotar processos, pastas, miudezas. Esvaziei as minhas gavetas, etiquetei o meu nome em tudo, peguei as coisas particulares e coloquei em sacolas (ecobags, pq sou consciente...hehehe).

Claro que fiz minha parte toda em meia hora...

Agora estou rindo com as coisas que o pessoal está encontrando nas gavetas.

Cópias de multas e certidões de casamento de um relacionamento que já acabou. Lembrança de casamento de pessoas que ninguém sabe quem são. Pacote de biscoitos (vencido, provavelmente). Papel suficiente para reciclar uma árvore. Canetas sem tinta. Uma xícara que ninguém sabe de quem é com borra de café que ninguém sabe de quando.

A minha sorte é que meu gaveteiro foi esvaziado antes de eu pegar e, desde então, só eu o utilizo.

Mas está bem engraçado tudo isso...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ano Novo, Blog Novo, Vida Nova

Aqui vai uma imagem felina enquanto não temos fotos com nossas gatinhas juntas...

Com essa história de adotar a Sofia (e arrastar mais duas amigas na onda), nossos blogs estavam disputando espaço com as aventuras (e desventuras) felinas.

Explico. A minha amiga Lu adotou a Mel e a Rebecca adotou a Perséfone. Nós três somos blogueiras e nós três somos praticamente mães de primeira viagem. A gente acha lindo e fofo tudo o que nossas gatinhas fazem. Assim, nada mais lógico do que unirmos nossas forças e colocar um blog no ar.

Assim surgiu o Cadê o Atum?

Das 3 gatas a Sofia é, de longe, a mais preguiçosa.

E as 3 gateiras já pensam em adotar irmãozinhos para as filhotas.

Isso vai dar muito pano para manga ainda!