domingo, 30 de dezembro de 2007

Geek Toys



Surfando a net outro dia, deparei-me com uma coletânea de brinquedinhos nerds. Muitos já conhecidos, outros que encheram os meus olhos. Se não tivesse passado o Natal, escreveria uma carta ao Papai Noel, solicitando muitos e muitos presentes!! Hihihi!!

Algumas idéias vieram do site http://www.objetosdedesejo.com/, outras de vários sites que fui passeando ao longo dos dias.

Quem, por exemplo, não gostaria de ter um Cthulhu de pelúcia? Ou um chaveiro que tem um plástico bolha eterno para você ficar estourando? E quem, daqui, não teria um chaveiro com um rubik's cube? Ou um globo de plasma com entrada USB?

Uma amiga, eu sei, ficaria louca pela mini-estufa com plantas carnívoras...

Muito legal!

Pena que, mesmo que eu queira, Papai Noel não atende as cartinhas de crianças crescidas...então vou ficar na vontade (ainda mais pela dificuldade de importar certas coisas...).

Por enquanto estou só babando...

Beijos a todos!

sábado, 29 de dezembro de 2007

Fechando 2007 com chave de ouro





Nunca um final de ano teve tanto significado de tempo de meditação, de recolhimento e auto-análise. Acho que nunca senti que um final de ano foi tão "cabalístico", nem que tantas portas se fecharam ao tempo que tantas outras começaram a se abrir.

Certa vez ouvi que nossa vida é feita em ciclos de 7 anos. Também nunca nada soou tão verdadeiro para mim.

Ao fim de um ciclo e no início de outro, posso dizer, sem sombra de dúvida, que aprendi que tudo pode acontecer. Absolutamente tudo. Devemos acreditar nos nossos instintos e, principalmente, acreditarmos em nós mesmos. Acima de tudo, devemos acreditar na nossa força, na nossa capacidade, na nossa pessoa.

Enquanto um ano termina e outro começa, analiso quantas pessoas maravilhosas entraram na minha vida. Quantas outras pessoas (boas e ruins) entraram e saíram. Todas deixam suas marcas. Todas têm um peso. Maior ou menor, não importa. O que importa é o amor que fica por aquelas que realmente são importantes e maravilhosas.

Com o passar do tempo, principalmente nos últimos 7 anos, aprendi que devemos amar quem nos quer bem. Amar quem nos ama. E deixar o resto para lá. Não deixar que interfiram na nossa vida, na nossa saúde, no nosso sono. Essas pessoas não importam. Quanto menos pensamos nelas, melhor é a nossa vida, menos pressão (estresse) sentimos...A vida fica mais leve.

Bem, não quero parecer livro de auto-ajuda, apenas compartilhar um pouco do que eu aprendi na marra. =)

Espero que todos vocês tenham um FELIZ 2008. Muita luz, muita paz, muita saúde e prosperidade.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Minha Avó - Parte I

Olhando na minha caixinha de recordações (aquela, que a gente guarda no fundo do armário), encontrei uma cartinha com a caligrafia da minha avó. Era um bilhetinho simples, que dizia, em suma, que eu tinha bom gosto. Eu, a neta que anda de calça jeans e tênis, que freqüentemente se esquece que existe maquiagem e que passa longe de salões de beleza. Amor de vó é meio cego mesmo.

Mas talvez amor de neta também seja. Ou talvez não. Talvez eu tenha tido uma avó tão fenomenal que merecesse ser eternizada em monumentos e adorada por povos inteiros. Um ícone do feminismo sem saber, uma mulher de fibra e um ser humano espetacular. Assim era a minha avó.

Não pensem que ela era dessas avós calmas, submissas, de voz mansa e pacata, que chega à tarde com quitutes. Tudo bem que ela fazia os quitutes e tricôs e crochês, mas ela não tinha nada de calma, submissa ou pacata.

Ela superava as expectativas de qualquer um. Dirigiu com 14 anos, pilotou avião aos 18, fez, junto com uma amiga, o primeiro maiô de duas peças (que antecedeu o biquíni), casou-se "tarde"(aos 22 anos) e foi com o marido que aprendeu a passar a primeira peça de roupa. Virou-se sozinha no México, sem falar o idioma, com quatro crianças pequenas, durante uma semana, enquanto esperava o vôo que a levaria a Cuba, aonde o marido, então funcionário das Nações Unidas, a aguardava.

E eis que um dia, partiu. Acredito que ela escolheu o dia, o momento...Com os quatro filhos presentes (sendo que dois estavam visitando), e alguns dos netos, partiu no exato instante em que lhe viraram as costas para olhar a janela.

Saudades!

Depois conto mais...
Passados


Voltando ao assunto em pauta na última quinta-feira, às vezes penso que o passado deveria ficar no passado. Ainda mais quando ficou aquela situação irremediável. Quase como pessoas morando em lados opostos do globo, ou quando o moço resolve seguir a mesma orientação sexual da moça. Aí é fechar a página, o livro, trancar no baú e jogar a chave fora. Mesmo.

Tem horas que a melhor coisa a se fazer é uma cirurgia no cérebro para esquecer tudo. Se as indústrias farmacêuticas descobrissem a fórmula para uma pílula que provocasse uma amnésia seletiva, elas estariam feitas. Seria mais famosa do que a pílula do dia seguinte. Seria uma pílula contra a ressaca moral.

Mas, seria necessário inventar um mecanismo para não cairmos na mesma armadilha duas vezes.

O ser humano é engraçado nesse aspecto...nunca vi outro animal insistir tanto no mesmo erro. É uma vontade de acreditar que tudo vai ser diferente, que vai mudar, sei lá. Um dia descubro a razão de tudo isso.

Por enquanto, vou esquecendo o que foi e vivendo o presente.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Quando o passado volta
Estava eu, hoje, arrumando as minhas coisas para sair para o almoço quando o telefone toca. Era a cobrar. Um número desconhecido e, ainda por cima, DDD. Desliguei. Tocou de novo. A cobrar. Resolvi esperar a pessoa se identificar. Era o passado.
Que medo!
Eu já sabia que o passado era assim. Quando menos esperamos, volta a nos assombrar. O que eu não esperava era que ligasse a cobrar.
Deu uma vontade de falar que era engano, fazer voz de telefonista dizendo "Esse número mudou...", mas depois que se fala "Alô" não tem mais jeito.
E foi então que hoje, finalzinho do mês de outubro de 2007, fui obrigada a encarar um passado daqueles que se espera esquecer.
Assim é a vida.

sábado, 29 de setembro de 2007

A Vida na Sala de Espera



Na sala de espera nada acontece. Não há emoções bem definidas, não há planos, não há nada. A sala de espera é o purgatório da Terra. É o preço que pagamos por não termos coragem de viver.
Quantos de nós não se sente assim? Acordando, dia após dia, indo trabalhar, por precisar do dinheiro, indo dormir, por precisar trabalhar, indo para o happy hour por precisar do emprego. E deixa a vida em segundo plano?

Quando somos jovens, tudo está para ser alcançado. Estamos lutando para acabar a escola, para passar no vestibular, para passar num concurso, para conseguir um emprego, para comprar o carro, para comprar o apartamento e...? E depois? Ter ou não ter filhos? Casar ou não casar?

De repente chega um hiato. Acorda. Toma café. Vai para o trabalho. Volta para casa. Paga as contas pela internet. Janta. Dorme. E a vida parece ser vivida dentro de uma sala de espera. Não se sabe se está esperando a morte ou a vida. "Quando receber minhas férias" ou "quando acabar a prestação do (carro, apartamento, terrerno...)" viram as desculpas mais utilizadas para não sair dessa sala de espera.

Um dia a vida acaba...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O Amor e suas faces

Quando juramos amor eterno e o amor não dura, fica um sentimento de frustração, de que algo ficou faltando. O certo ficou errado, o bonito ficou feio. A gente imagina se conseguiria salvar o relacionamento caso tivesse feito isso ou aquilo. As palavras que não foram ditas (e que, talvez, só serviriam para machucar o outro) ficam rondando a cabeça.

Com o tempo (e bota tempo nisso) a gente vai guardando essas mágoas e dúvidas, vai analisando, vai aprendendo e vai relevando. Vemos que não havia mais nada que pudesse ser feito e que é melhor assim.

Aprendemos mais, vivemos mais uma (dolorosa) experiência e, quando menos esperamos, estamos prontos para outra. E descobrimos que a separação, tão dolorida, abriu caminho para o novo aparecer.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Politicamente correto


Mais do que ser cortada no trânsito ou pisar em goma de mascar, a onda do politicamente correto me irrita. Essa onda de preservar as "pobres e inocentes criancinhas indefesas" já deu o que tinha que dar e atrapalhou a vida de muita gente.

Hoje foi o cúmulo. Cheguei em casa e a TV estava ligada em um determinado desenho. Quando o menino fez seu pedido aos "padrinhos mágicos" ou "magos padrinhos", enfim, uma nuvem de fumaça subiu com as palavras "imaginnary". Foi o cúmulo. Já pensou o desenho da Cinderella com a abóbora escrita "Imaginação"? Era só o que faltava mesmo...os desenhos avisando que eles são faz-de-conta. Cruzes. É por isso que as crianças não sabem mais pensar sozinhas. Tem que ser tudo mastigado.

Ora, ora. Eu comi cigarrinho de chocolate e não fumo. Tomei guaraná "champagne" e não bebo. As crianças de hoje comem "lápis de cor" de chocolate (que diabos!) e vários desenhos são revistos por entidades que "protegem" a "inocência" das crianças. Estão quase proibindo Tom&Jerry. Muito violento, alegam. Eu, heim!

Em breve teremos uma geração inteira de crianças mimadas e que não saberão dar um passo sem a ajuda dos pais. Afinal, não foram ensinadas a ter senso crítico.

Em tempo...a Turma da Mônica também vem sofrendo com essa onda do politicamente correto. O Cebolinha agora faz desenhos da Mônica em cartazes e leitores estão pressionando para o Cascão tomar banho.

Tenha a santa paciência!

sábado, 22 de setembro de 2007

Vem aí a segunda temporada de Heroes


Foi muito tempo de espera... Muito tempo assistindo mid-season (Eureka é tudo de bom!) e contando os dias para setembro chegar e acabar logo. Aliás, acho que nunca quis tanto que meu aniversário passasse logo. E agora faltam 4 dias. Já divulgaram que alguém está morto e alguém não morreu. A Claire está namorando, aparecerão alguns personagens novos e outros ganharão destaque. Hmmm...

Na vida real, a fofoca que está rolando na terra do Tio Sam é que Hayden Panettiere (que faz Claire) está namorando Milo Ventimiglia (Peter). Aliás, quase rolou pancadaria na festa do Emmy. Veja aqui.

Claro que os tablóides adoraram.

Falando no Milo Ventimiglia, fiquei sabendo outro dia que ele é o Jess de Gilmore Girls (aquele sobrinho rebelde e culto do Luke). Pois é. Cresceu e ficou com cara de homem. Bem, quase.

Enquanto segunda-feira não chega, vamos imaginando tudo o que pode acontecer na segunda temporada de Heroes...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Carapaças


Existem as exceções, mas, em regra, quando somos apresentados a alguém (ainda mais se há algum interesse na pessoa), nossas maiores virtudes vêm à tona. Somos corteses, elegantes, afáveis. Vestimos nossas melhores roupas e polimos a nossa imagem. Entrevistas de emprego, coquetéis e, claro, primeiros encontros. Até mesmo no dia a dia, quando somos apresentados a alguém, ligamos nosso charme no “máximo”.

Outro dia, numa conversa com um amigo, ouvi dele que ninguém é “normal” e que, para detectar a “loucura” inerente à pessoa, bastava um pouco de convivência. Retruquei a história da roupa. Falei que as pessoas sempre usam as suas melhores roupas. Dias depois recebo uma ligação do mesmo amigo dizendo que ficou pensando no que eu falei.

É que, conforme diz o ditado, o hábito não faz o monge. A roupa que vestimos na abordagem inicial não se sustenta por muito tempo. As pessoas não têm paciência de manter a fachada impecável o tempo todo e, aos poucos, a convivência vai desmanchando a casca e revelando o interior.

Ninguém é perfeito. Nem os ídolos por quem as pessoas choram, nem os padres, nem os monges. As imperfeições humanas são, justamente, suas loucuras, psicoses, paranóias.

O problema é a carapaça que não se sustenta por muito tempo.

terça-feira, 11 de setembro de 2007


não me contaram
Não me contaram, quando eu era pequena, que nem sempre conseguimos o que queremos.
Não me contaram que nem todos os sonhos se realizam, nem que as pessoas que eu mais amo seriam as que mais me fariam chorar.
Esqueceram de me avisar que a luta pela felicidade é diária e não admite fracos.
Não disseram que o trabalho é cansativo e cruel...

Mas também não me avisaram que o mundo dá voltas e que amigos são anjos da guarda.
Não me contaram que os sonhos que se realizam são os mais importantes, pois renovam a nossa fé.
Tive que descobrir sozinha que um telefonema pode iluminar meu dia, que um amigo pode salvar sua vida, que tudo, no final faz sentido.
Não me contaram, enfim, que o que importa eu teria que aprender sozinha.
Fazendo Aniversário
É inevitável...bem, exceto se você morre. A Terra completa uma volta ao redor do sol e, quando menos se espera, chega alguém com um bolo com uma fatídica vela para você assoprar. Você vai ganhando olheiras, centímetros na cintura, piadas infames e acumulando papel na sua casa. Principalmente contas.
Mas o que a escola não ensina e os mais velhos não contam é que a graça toda está em sentir-se querido. Em imaginar quem irá telefonar ou mandar um recadinho...qual será a primeira voz a ser ouvida...
Assim como o primeiro dia de janeiro, o dia do aniversário é um marco importante. É um ciclo completo, não só pelos movimentos solares mas pelos movimentos da alma.
É interessante analisar quem continua participando dos seus ciclos e quem foi levado pelos ventos.
E o bom mesmo é tirar um dia para sentar com quem se gosta e dividir mais um momento. Mais um pedaço de bolo...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Desolée (ou Curiosidades estrangeiras)(texto da imagem: É a vida, não o paraíso")

Os franceses possuem uma palavra que é um verdadeiro trunfo: o "desolé" (ou desolée, quando é a mulher quem fala). É a típica palavra que serve para tudo.

- O ônibus saiu?

- sim!

- E agora?

- Desolée.

Alguém morreu? Desolée!

O “desolé”, literalmente traduzido, é desolado. Uma palavra meio forte. Você está se compadecendo da dor alheia. Entretanto, os franceses usam isso o tempo todo. É quase um mantra.

Hoje estava no meu trabalho e uma pessoa me ligou para reclamar. Era uma situação ruim, um prejuízo relativamente grande para a empresa (do patrão dela), mas que, infelizmente, não era problema meu. Eu não contribuí em nada para a situação infeliz da moça e, pior ainda, nada poderia fazer para resolver a situação. Em suma, eu não podia fazer nada, exceto ouvir a reclamação e repetir, “Eu entendo” e “sinto muito”.

Em outras palavras, “desolée”.

No caso, eu realmente estava desolada por ela.

A repetição, no entanto, anestesia os sentimentos. Experimente passar uma semana inteira, todos os dias, ouvindo reclamações o tempo todo. Chega uma hora em que tudo vira a mesma coisa e a resposta já está na ponta da língua. Sinto muito.

A repetição também faz com que, mesmo falando, você não sinta nada. E você continua falando o sinto muito. O pior é que é falado com a mesma cara de âncora de jornal. O Brasil ganhar um prêmio e um acidente terrível são narrados com o mesmo ar de distanciamento.

Agora, ainda gostaria de saber porque o desolée me irrita tanto. Acho que é por causa da cara de âncora mesmo. Você ali, no desespero e a pessoa com a cara de nem aí. E nem se esforça para ouvir ou ajudar.

- Mas eu liguei ontem e disseram que tinha vagas.

- Desolé.

- Mas o hotel tem 400 quartos!

- Desolé.

- Mas estou com uma criança de 5 anos!

- De-so-lé!

- E é feriado!

- Desolé!

- O que eu faço?

- Desolé.

Em momentos assim questionamos: Cadê o Dexter Morgan?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Não foi agora....
Saiu o prêmio da loteria. Vários e vários milhões de reais. Dinheiro suficiente para passar o resto da vida preocupando-se apenas com a cor do esmalte e/ou qualquer outra futilidade que viesse à mente. Claro que não saiu pra mim, senão já teria sumido há tempos.

Sinto que se a gente não sonha, a gente morre e fica enterrado nos cubículos gelados em frente a luz azulada dos monitores velhos que nos acompanham. Se não sonha, vai se acomodando a cadeiras desconfortáveis, a poucas horas de sono, a uma vida sem graça.

Quando sonhamos, as horas no trabalho viram fonte de energia, os contatos viram caminhos para chegar mais perto de onde se deseja ir. Quando não sonhamos, somos um prédio abandonado, um corpo sem alma, uma estrutura meio vazia.

Os sonhos dão os trilhos que precisamos....

As pessoas ficam falando dos casais apaixonados....a diferença entre eles e nós, reles mortais que trilham os caminhos sozinhos, é que eles têm uma facilidade maior de sonhar. O amor traz um sentimento de invencibilidade, o que tira a noção do impossível.

Afinal, impossível é apenas uma miragem.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ser Mulher


Hoje fiquei sabendo que, além de ganharmos menos, termos até 3 jornadas de trabalho, sermos mais suscetíveis à violência doméstica, ainda temos que nos preocupar se o nosso anticoncepcional não vai nos levar ao caixão mais cedo.

É isso mesmo. Corremos um risco considerável de "batermos as botas".

Uma amiga minha acabou de passar uma "temporada" nada agradável na UTI de um hospital. Maravilha. Causa: anticoncepcional causou-lhe uma embolia pulmonar (ou "TEP", no jargão médico). Delícia! 28 anos, não fuma, não bebe, pratica esportes, sem casos de risco na família. Ou seja, a última pessoa que se imaginaria tendo um problema qualquer de saúde.

Queridas leitoras: por favor, visitem os médicos de vocês e façam um exame de coagulação de sangue...só pra ver se está tudo bem. Ok? Ok!

sábado, 1 de setembro de 2007

Alice

Alice era o meu apelido quando era adolescente. Não sei se pelo vestido azul que eu adorava usar (e usei até rasgar), se pelos longos cabelos loiros e olhos azuis, ou se pela mania de sonhar acordada. Talvez um pouco de tudo isso. O fato é que pegou e eu gostei.

A Alice é curiosa e não gosta do mundo onde vive. Entendo o lado dela. Tenho amigos que me falam que vivo num mundo à parte. Hmmm... será qualquer semelhança mera coincidência? Gosto de imaginar situações, casos, histórias. Quando era jovem, escrevia uma centena de páginas por semana (estou tentando retomar essa criatividade perdida).

Aonde foi a minha criatividade? Como pode alguém perder o que é seu? Pergunto-me diariamente e, agora, tento retomar...quem sabe, assim, saio dessa vida burocrata de 8h às 12h e de 14h às 18h.

Enquanto isso, vou teclando essas linhas no intervalo das obrigações laborais.

Sonhando com um futuro mais iluminado....

~Eu

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Burburinho

Hoje cheguei ao trabalho com as pessoas em polvorosas. A mega-sena acumulou. De novo. Imaginamos o que faríamos com tanto dinheiro (e olha que é muito!). Sonhos de viagens, casas, atividades. Por um momento éramos crianças construindo castelos na areia.


Tirando o fato que as chances de realizar esse sonho é uma em um trilhão, o sonho é parte importante da vida. Tudo o que construímos, um dia esteve no sonho, na imaginação. Não há uma casa construída que um dia não esteve no sonho de alguém. Não há uma obra de arte, um texto escrito, um filme rodado, uma invenção produzida, que um dia não foi fruto de uma mente fértil.

Se não fosse pelos sonhos, ainda estaríamos morando em cavernas e caçando com pedras.

Que cada um alcance seu sonho...