segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mamãe


Este post é para a minha mãe. Porque da mãe dela já falei um bocado...e ontem foi o dia dela, da minha mãe, e de todas as mães do mundo.

Minha mãe brinca que teria economizado horrores se tivesse me incentivado a gostar de axé, música sertaneja, funk, etc. Com todo o respeito àqueles que gostam desses estilos musicais, afirmo que meu gosto é diferente. E, infelizmente, mais caro.

Não raro, quando eu ainda era adolescente, gastava dinheiro (normalmente da minha mãe) importando CDs pela internet (a internet chegou lá em casa cedo...em 1996). A revolução no meu gosto musical ocorreu dois anos antes, na minha viagem de 15 anos, que foi para Washington-DC e NY.

Em 1997 comecei a trabalhar como babá de um amiguinho da minha irmã e, mais tarde, com tradução e interpretação de textos. Não que tenha feito fortuna, mas deu para ajudar um pouco com as compras de CDs (alguns custando mais de US$ 40,00).

Isso sem contar nas viagens para ver peças e ídolos. E intermináveis ingressos de teatro, passagens, máquinas descartáveis, horas do lado de fora do teatro para pegar autógrafos, compras de souvenirs, etc. E minha mãe ali. O tempo todo ao meu lado, sempre apoiando as minhas pequenas (e grandes) loucuras, como a vez em que arrastei minha mãe, minha avó e minha irmã (que tinha 6 anos) para Londres (calma! Eu morava na França! Não foi tão caro assim!) para assistir à gravação de uma peça de teatro.

O engraçado é que acabei fazendo escola. Minha irmã, hoje adolescente, surrupia meus CDs preferidos, fica na porta do teatro com o programa em mãos, e fica se gabando de autógrafos de cantores que ela sabe que eu gosto (e que, ainda, não consegui ver ao vivo, mas ela sim).

E agora, anos depois, estou novamente com uma viagem programada para assistir um concerto. Desta vez, vai ser do Alessandro Safina, no Rio de Janeiro, dia 31/05/2008.

É claro que mamãe vai! Minha irmã (ainda) não confirmou!

domingo, 4 de maio de 2008

Decepções

Não posso mudar o passado
Não posso evitar o futuro
As decepções que vou vivendo, vão me ensinando...
Não adianta tentar
Nem insistir.

Não posso forçar ninguém
A ter a visão de mundo que tenho.
Não posso forçar uma pessoa
A gostar mais de mim do que ela gosta.
Não adianta lutar
O passado dói
E tudo acontece quando tem que acontecer.

Enquanto isso
Espero a raiva passar.
Os dias se confundem
Não sei mais qual é a data.
Sei apenas
Que tudo o que passou
Trouxe algo de bom...

E assim como tudo passa,
Essa dor também...
Passará.