segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Ano Acabou

E com o ano novo vem (agora sem o ^) todos aqueles planos.

O que você quer para 2010?

Eu quero:
- ver mais os meus amigos,
- viajar mais com o meu namorado,
- conhecer, pelo menos, uma cidade nova,
- perder peso (sonho de 9 entre 10 mulheres),
- estudar mais,
- cuidar mais de mim,

E, quem sabe...começar um sonho novo para 2011...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009



Há anos não celebro o Natal como uma festa religiosa. Ou pelo menos não o vejo assim. Não sou uma pessoa muito religiosa, tenho minhas crenças, mas não pratico verdadeiramente nenhuma religião. Assim, o Natal não é celebrado por mim da mesma forma como pela maior parte das pessoas que conheço.

O final do ano, como um todo, para mim, serve de tempo de meditação, de recolhimento. Aproveito para (tentar) manter-me afastada de situações desagradáveis, de problemas e concentrar-me em meu "eu". Verifico o que quero melhorar em mim, faço mentalmente meus próprios planos para ser uma pessoa melhor, pois é nisso que eu acredito.

Acredito em (novamente, tentar) buscar ser uma pessoa melhor. Fazer as pazes com o passado e planos para o futuro. Mudar o que quero que seja mudado.

Há uma oração, que acho bem bonita, é a Oração da Serenidade. Normalmente faço as minhas próprias preces, sem palavras decoradas. Acho-as mais sinceras. Entretanto, sempre tem uma ou outra que chamam a minha atenção e as utilizo em determinados momentos.

Assim eu vivo a minha vida. Busco aprender com erros e acertos, tento melhorar, faço a minha parte.

E faço pelos outros o que gostaria que fizessem por mim. É a regra de ouro. Acredito piamente que, se todos fizessem isso, o mundo seria melhor.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sob o Sol da Toscana

Aviso: Contém spoilers!!!!!!

Poucos filmes me emocionaram mais do que "Sob o Sol da Toscana". Talvez por ter vivenciado dois divórcios difíceis (o dos meus pais e o meu próprio, anos mais tarde). O filme mostra belas paisagens, possui um final um tanto previsível, mas o jeito que a história vai se desenvolvendo é o que me encanta. Talvez mais do que a história das joaninhas, é a história da linha do trem. É a ideia de viver para um futuro melhor, mesmo que este exista apenas na fé.

O filme não acaba com "viveram felizes para sempre", não acaba com todos os problemas magicamente resolvidos e nem com promessas de uma vida melhor. Ele apenas acaba em um momento x, que poderia ser qualquer um. Um dia qualquer do ano. Não está tudo perfeito, mas está tudo bem. Dinheiro, fama, poder não têm lugar nesse filme, que trata da vida após divórcio. Da vida após um baque que tem o poder de derrubar um cidadão e fazer com que a auto-estima de uma pessoa torne-se pó em 10 segundos.

Difícil uma pessoa que nunca passou por uma situação assim idenficar-se com o filme. Eu acho, pelo menos.

Eu vivenciei muito de perto (talvez perto demais) o divórcio dos meus pais. Achava que entendia tudo. Ledo engano. Muita coisa só aprendi mesmo depois de assinar o papel que pos fim ao meu próprio casamento.

No filme fala que é levar uma bala no coração. É como bater de frente contra um carro que vem em alta velocidade no sentido contrário. É algo que deveria matar, mas não mata. E você tem que aprender a viver depois disso.

Parece fácil, mas não é.

E não existe fisioterapia para isso. Não existe um centro de reabilitação, ninguém ensina como sobreviver a uma perda dessas. Nunca ouvi falar (pelo menos aqui) de um grupo de apoio, de um "Divorciados Anônimos", de qualquer coisa do gênero.

Mas a verdade é que deveria mesmo matar, mas não mata. Mata uma parte de você, mata um passado, mata uma parte da sua alma, mas você sobrevive. Se sai mais forte, mais confiante, com uma auto-estima melhor eu não sei. Eu sei que cada um encontra a sua maneira de lidar com isso e continuar a viver.

E a beleza do filme, para mim, é essa. Mostra exatamente como a pessoa se sente. A vontade de fugir para outro lugar, outra cidade, país, planeta e refazer a vida. E a esperança de ser feliz novamente.

Toda vez que vejo uma joaninha, agora, me lembro desse filme. No meu apartamento já apareceram várias desde que me mudei. Sempre fico as observando de pertinho, pensando que é um sinal que tenho me mantido no caminho certo.

Lindo também é quando, no filme, ela descobre que conseguiu tudo o que queria. Nada de mais, apenas coisas simples. Pessoas para quem cozinhar, uma família na casa, um casamento no jardim.

A verdade é que, por algum motivo, você continua respirando depois das piores tragédias. E, quando menos espera, chegam as joaninhas. "Lots and lots of ladybugs".

E eu? Eu quero uma casa/apartamento onde possa receber vários amigos, como na casa de uma amiga onde fui hoje. Por enquanto o espaço me limita, mas em breve...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Irmãs

Sou a mais velha de três irmãs. Bem mais velha. Brinco que somos três filhas únicas. Exceto pela mais nova, somos filhas dos mesmos pais. A novinha é filha do segundo casamento do meu pai. 30-19-7 são as nossas idades. Facilmente poderia ser mãe da mais nova (nem tanto da do meio).

Então crescemos assim, três filhas únicas. E acaba que não temos em nada relacionamento de irmãs. É muito diferente, muito peculiar.

Minhas irmãs nasceram com computador, celular, internet, CD player. A mais nova já está na fase do mp3 e talvez nem saiba o que é um CD (sabe, no entanto, o que é um DVD e ligava o DVD player e a TV antes de saber falar direito).

É a era da TV a cabo, do conteúdo disponível a todos.

Elas não sabem o que é enciclopédia barsa, duvido que consigam fazer uma pesquisa usando só a biblioteca da escola e o orelhão é um objeto meio estranho. Se eu chegar perto e falar pra elas "virarem o disco", com certeza vão me olhar como se eu fosse uma E.T. Faz parte.

Mas é legal essa sensação de aprender e ensinar. A de 19 já me ensinou bastante e é um grande motivo de orgulho pra mim. A mais nova ainda está muito nova. Quero ver daqui a 10 anos o que ela me trará.

Não tive essa experiência de crescer brincando e brigando com as minhas irmãs. Tive essa experiência, na verdade, com primas queridas, mas não com as minhas irmãs. Com elas, minhas irmãs, as experiências são diferentes, são mais fora do comum. Já aconteceu de eu estar com a mais nova e pessoas ficarem chocadas pelo fato de, sim, sermos irmãs. E, olha que coisa, nunca brigamos pela atenção dos nossos pais, por brinquedos ou por qualquer outra coisa que fazem irmãos ficarem meses sem olhar um para a cara do outro.

Aí, recentemente, uma conhecida engravidou do marido, com quem tem um filho de 10 anos. Falei que ela vai ver como vai ser tudo diferente e como o filho vai ajudar com a criação. Contei rapidamente da minha experiência e estou torcendo para tudo dar certo.

Sorte deles... :)